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19/09/2002
-
10h08
da Folha de S.Paulo, em Campo Grande
O candidato do PPS ao governo de Mato Grosso, Blairo Maggi, disse ontem à Agência Folha que a renúncia da candidatura de Ciro Gomes em favor de Lula "é uma opção a ser considerada" caso José Serra (PSDB) se mantenha em segundo lugar. Favorito nas recentes pesquisas de opinião, Maggi é hoje o único candidato do PPS com chance de vitória no primeiro turno nos Estados.
"Eu continuo pedindo voto para o Ciro, mas a renúncia é uma opção a ser considerada", disse. "Dentro de um contexto, as oposições deveriam se unir e dar apoio para que Lula liquidasse a fatura no primeiro turno", defendeu o candidato.
Maggi disse que não conversou sobre o assunto nem com Ciro, nem com o presidente do PPS, Roberto Freire. "É um comentário, uma opinião pessoal minha, não é recado de ninguém, não."
Considerado o maior sojicultor individual do mundo, Maggi é o grande "azarão" na disputa pelo governo do Estado -tornou-se candidato porque o prefeito de Cuiabá, Roberto França (PPS), desistiu de concorrer, em abril.
Na semana passada, o empresário ultrapassou o senador Antero Paes de Barros (PSDB), que tem o apoio de Dante de Oliveira, governador nos últimos oito anos e candidato ao Senado.
Segundo o último Ibope, divulgado na última sexta, Maggi subiu 15 pontos e tem 44% das intenções de voto, enquanto Barros perdeu 12 pontos e está com 29%. Os números dão a vitória a Maggi ainda no primeiro turno.
Antes desta eleição, Maggi só havia concorrido uma vez, em 94, quando foi eleito primeiro suplente do senador Jonas Pinheiro (PFL). À época estava filiado ao PPB. Em 2000, durante afastamento de Pinheiro por problemas de saúde, ele ocupou temporariamente a vaga de senador.
No Estado, o PPS está coligado com o PFL e partidos menores. "Mas eu não tenho compromisso político com nenhum dos grupos que me apóiam", diz Maggi.
Veja também o especial Eleições 2002
Para candidato de MT, saída de Ciro é opção
FABIANO MAISONNAVEda Folha de S.Paulo, em Campo Grande
O candidato do PPS ao governo de Mato Grosso, Blairo Maggi, disse ontem à Agência Folha que a renúncia da candidatura de Ciro Gomes em favor de Lula "é uma opção a ser considerada" caso José Serra (PSDB) se mantenha em segundo lugar. Favorito nas recentes pesquisas de opinião, Maggi é hoje o único candidato do PPS com chance de vitória no primeiro turno nos Estados.
"Eu continuo pedindo voto para o Ciro, mas a renúncia é uma opção a ser considerada", disse. "Dentro de um contexto, as oposições deveriam se unir e dar apoio para que Lula liquidasse a fatura no primeiro turno", defendeu o candidato.
Maggi disse que não conversou sobre o assunto nem com Ciro, nem com o presidente do PPS, Roberto Freire. "É um comentário, uma opinião pessoal minha, não é recado de ninguém, não."
Considerado o maior sojicultor individual do mundo, Maggi é o grande "azarão" na disputa pelo governo do Estado -tornou-se candidato porque o prefeito de Cuiabá, Roberto França (PPS), desistiu de concorrer, em abril.
Na semana passada, o empresário ultrapassou o senador Antero Paes de Barros (PSDB), que tem o apoio de Dante de Oliveira, governador nos últimos oito anos e candidato ao Senado.
Segundo o último Ibope, divulgado na última sexta, Maggi subiu 15 pontos e tem 44% das intenções de voto, enquanto Barros perdeu 12 pontos e está com 29%. Os números dão a vitória a Maggi ainda no primeiro turno.
Antes desta eleição, Maggi só havia concorrido uma vez, em 94, quando foi eleito primeiro suplente do senador Jonas Pinheiro (PFL). À época estava filiado ao PPB. Em 2000, durante afastamento de Pinheiro por problemas de saúde, ele ocupou temporariamente a vaga de senador.
No Estado, o PPS está coligado com o PFL e partidos menores. "Mas eu não tenho compromisso político com nenhum dos grupos que me apóiam", diz Maggi.
Veja também o especial Eleições 2002
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