Publicidade
Publicidade
19/09/2002
-
16h03
da Folha Online
Ativistas ambientais bloquearam hoje o rio Jaraucu, no Pará, para protestar contra a exploração ilegal de madeira e pedir ao governo a criação de uma reserva extrativista sustentável na região.
Os manifestantes, em sua maioria famílias de agricultores, seringueiros e pescadores que vivem na cidade de Porto de Moz, contam com o apoio da Comissão Pastoral da Terra, ligada à Igreja Católica, e do Greenpeace.
Eles reclamam que madeireiras invadiram a região e estão derrubando árvores de maneira indiscriminada. O rio Jaraucu foi fechado por ser o principal corredor de transporte para o escoamento das toras de madeira cortadas ilegalmente.
As famílias querem que a exploração de madeira seja regulamentada, com a criação de uma reserva extrativista. Esse seria o caminho para garantir que haveria um manejo ambiental capaz de evitar a degradação da floresta.
Esse modelo de exploração prevê que famílias locais usem a terra e os recursos naturais de forma coletiva, permitindo que as comunidades continuem vivendo de suas atividades econômicas tradicionais ao mesmo tempo em que preservam o meio ambiente.
Para fechar o rio, os manifestantes usaram mais de 50 barcos, e estenderam uma faixa com a frase "Chega de destruição no local". Por enquanto, o governo não se manifestou sobre a questão.
Ativistas bloqueiam rio na Amazônia e pedem criação de reserva
FÁBIO PORTELAda Folha Online
Ativistas ambientais bloquearam hoje o rio Jaraucu, no Pará, para protestar contra a exploração ilegal de madeira e pedir ao governo a criação de uma reserva extrativista sustentável na região.
Os manifestantes, em sua maioria famílias de agricultores, seringueiros e pescadores que vivem na cidade de Porto de Moz, contam com o apoio da Comissão Pastoral da Terra, ligada à Igreja Católica, e do Greenpeace.
Eles reclamam que madeireiras invadiram a região e estão derrubando árvores de maneira indiscriminada. O rio Jaraucu foi fechado por ser o principal corredor de transporte para o escoamento das toras de madeira cortadas ilegalmente.
As famílias querem que a exploração de madeira seja regulamentada, com a criação de uma reserva extrativista. Esse seria o caminho para garantir que haveria um manejo ambiental capaz de evitar a degradação da floresta.
Esse modelo de exploração prevê que famílias locais usem a terra e os recursos naturais de forma coletiva, permitindo que as comunidades continuem vivendo de suas atividades econômicas tradicionais ao mesmo tempo em que preservam o meio ambiente.
Para fechar o rio, os manifestantes usaram mais de 50 barcos, e estenderam uma faixa com a frase "Chega de destruição no local". Por enquanto, o governo não se manifestou sobre a questão.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice