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26/09/2002
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13h12
da Folha Online, em Brasília
O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PPS) criticou hoje as novas recomendações do FMI (Fundo Monetário Internacional), divulgadas ontem, para que o governo brasileiro faça um ajuste fiscal "doloroso".
"Essa é a equação que matou a Argentina. Lá, chegou-se a exigir um arrocho fiscal que passou dos limites", afirmou.
A declaração foi dada em entrevista coletiva após encontro de Ciro com o presidente da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), d. Vicente Chemello.
Segundo Ciro, a saída para o país é não aceitar o receituário do FMI. "Isso já foi provado na Rússia, na Coréia e na Argentina. A candidatura do governo é para continuar esse modelo que está aí", afirmou.
Em tom irônico, Ciro alfinetou José Serra (PSDB), ao dizer que ele tem muitos pecados. "Eu queria só pedir a vocês [jornalistas] que não falássemos de tantos pecados nessa casa [CNBB]. Espero que d. Raimundo nos abençoe depois", afirmou em referência a d. Raimundo Damasceno, secretário-geral da entidade, que acompanhou a entrevista.
O presidenciável classificou como "boatos implantados por Serra" as notícias sobre a crise que teria se abatido sobre sua campanha, após a divulgação de pesquisas em que aparece em curva descendente.
Veja também o especial Eleições 2002
Para Ciro, saída é não respeitar recomendação do FMI
RICARDO MIGNONEda Folha Online, em Brasília
O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PPS) criticou hoje as novas recomendações do FMI (Fundo Monetário Internacional), divulgadas ontem, para que o governo brasileiro faça um ajuste fiscal "doloroso".
"Essa é a equação que matou a Argentina. Lá, chegou-se a exigir um arrocho fiscal que passou dos limites", afirmou.
A declaração foi dada em entrevista coletiva após encontro de Ciro com o presidente da CNBB (Confederação Nacional dos Bispos do Brasil), d. Vicente Chemello.
Segundo Ciro, a saída para o país é não aceitar o receituário do FMI. "Isso já foi provado na Rússia, na Coréia e na Argentina. A candidatura do governo é para continuar esse modelo que está aí", afirmou.
Em tom irônico, Ciro alfinetou José Serra (PSDB), ao dizer que ele tem muitos pecados. "Eu queria só pedir a vocês [jornalistas] que não falássemos de tantos pecados nessa casa [CNBB]. Espero que d. Raimundo nos abençoe depois", afirmou em referência a d. Raimundo Damasceno, secretário-geral da entidade, que acompanhou a entrevista.
O presidenciável classificou como "boatos implantados por Serra" as notícias sobre a crise que teria se abatido sobre sua campanha, após a divulgação de pesquisas em que aparece em curva descendente.
Veja também o especial Eleições 2002
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