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26/09/2002
-
19h11
da Folha Online
O comitê nacional de campanha do PT prevê uma disputa acirrada entre os candidatos José Serra (PSDB), Anthony Garotinho (PSB) e Ciro Gomes (Frente Trabalhista) pelo segundo lugar no primeiro turno do processo eleitoral de 2002. O que tiver o melhor desempenho nas urnas no dia 6 de outubro disputará o segundo turno com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula, que tem 44% das intenções de voto do eleitorado, segundo a última pesquisa do Datafolha, está isolado no primeiro lugar e com chances de vencer as eleições no primeiro turno.
Mas os coordenadores de campanha do PT querem evitar que o clima "já ganhou" no primeiro turno tome conta do partido.
"Deixar que a expectativa de vencer as eleições no primeiro turno tome conta do partido só tende a desarticular a militância do partido além de criar frustrações desnecessárias. Preferimos apostar numa vitória no segundo turno", disse o deputado federal Arlindo Chinaglia (SP), um dos coordenadores da campanha do PT.
Segundo ele, o partido está se preparando para enfrentar todos os cenários possíveis para o segundo turno, que vai desde um embate com Serra até uma disputa eleitoral com Garotinho ou Ciro.
Para outros coordenadores da campanha do PT, o cenário atual é favorável ao candidato do partido, pois a grande disputa agora entre os outros adversários é saber quem chegará ao segundo turno.
O PT já elaborou uma estratégia para o segundo turno. O plano A prevê uma disputa nas urnas com Serra. O plano B aponta Garotinho como adversário de Lula nas eleições de 27 de outubro. Serra tem 19% e Garotinho 15% das intenções de voto do eleitorado, segundo a última pesquisa Datafolha.
Uma parte da coordenação da campanha do PT já descartou a possibilidade de Ciro conseguir chegar ao segundo turno. O pepessista, que já foi o segundo colocado nas pesquisas, com 27% das intenções de voto, caiu para 13%.
Enquanto o nome do eventual adversário de Lula no segundo turno não é definido, a coordenação de campanha do PT trabalha para trazer novas adesões à candidatura de Lula.
Foi feita uma divisão entre cada um dos coordenadores, que ficaram encarregados de buscar o voto declarado de figuras importantes do mundo econômico e político ao candidato do PT.
Segundo um dos coordenadores da campanha, vários empresários e representantes do setor financeiro procuraram o partido nos últimos dias para demonstrar apoio a Lula. Só que muitos ainda receiam declarar publicamente seu voto ao petista.
Além disso, o partido também conta com adesões de última hora. Esse é o caso de parte do PMDB do Rio, que declara amanhã seu apoio a Lula. O PMDB fluminense estava apoiando o nome de Serra. Mas uma parte do partido resolveu suspender o apoio ao tucano.
"As faculdades despejam todos os anos 40 mil economistas todos os anos no mercado. Mas grandes líderes só surgem de 50 anos em 50 anos. E para nós, Lula é um grande líder", disse secretário-geral do PMDB, o deputado Jorge Picciani (RJ).
São apoios como esse que o PT espera receber de forma mais intensa na reta final da campanha eleitoral. Nesse período, o partido vai intensificar o trabalho de rua, principalmente nos grandes colégios eleitorais, como Estados do Nordeste e Sudeste.
Leia mais no especial Eleições 2002
PT elabora 2 planos para enfrentar Serra ou Garotinho no 2º turno
FABIANA FUTEMAda Folha Online
O comitê nacional de campanha do PT prevê uma disputa acirrada entre os candidatos José Serra (PSDB), Anthony Garotinho (PSB) e Ciro Gomes (Frente Trabalhista) pelo segundo lugar no primeiro turno do processo eleitoral de 2002. O que tiver o melhor desempenho nas urnas no dia 6 de outubro disputará o segundo turno com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
Lula, que tem 44% das intenções de voto do eleitorado, segundo a última pesquisa do Datafolha, está isolado no primeiro lugar e com chances de vencer as eleições no primeiro turno.
Mas os coordenadores de campanha do PT querem evitar que o clima "já ganhou" no primeiro turno tome conta do partido.
"Deixar que a expectativa de vencer as eleições no primeiro turno tome conta do partido só tende a desarticular a militância do partido além de criar frustrações desnecessárias. Preferimos apostar numa vitória no segundo turno", disse o deputado federal Arlindo Chinaglia (SP), um dos coordenadores da campanha do PT.
Segundo ele, o partido está se preparando para enfrentar todos os cenários possíveis para o segundo turno, que vai desde um embate com Serra até uma disputa eleitoral com Garotinho ou Ciro.
Para outros coordenadores da campanha do PT, o cenário atual é favorável ao candidato do partido, pois a grande disputa agora entre os outros adversários é saber quem chegará ao segundo turno.
O PT já elaborou uma estratégia para o segundo turno. O plano A prevê uma disputa nas urnas com Serra. O plano B aponta Garotinho como adversário de Lula nas eleições de 27 de outubro. Serra tem 19% e Garotinho 15% das intenções de voto do eleitorado, segundo a última pesquisa Datafolha.
Uma parte da coordenação da campanha do PT já descartou a possibilidade de Ciro conseguir chegar ao segundo turno. O pepessista, que já foi o segundo colocado nas pesquisas, com 27% das intenções de voto, caiu para 13%.
Enquanto o nome do eventual adversário de Lula no segundo turno não é definido, a coordenação de campanha do PT trabalha para trazer novas adesões à candidatura de Lula.
Foi feita uma divisão entre cada um dos coordenadores, que ficaram encarregados de buscar o voto declarado de figuras importantes do mundo econômico e político ao candidato do PT.
Segundo um dos coordenadores da campanha, vários empresários e representantes do setor financeiro procuraram o partido nos últimos dias para demonstrar apoio a Lula. Só que muitos ainda receiam declarar publicamente seu voto ao petista.
Além disso, o partido também conta com adesões de última hora. Esse é o caso de parte do PMDB do Rio, que declara amanhã seu apoio a Lula. O PMDB fluminense estava apoiando o nome de Serra. Mas uma parte do partido resolveu suspender o apoio ao tucano.
"As faculdades despejam todos os anos 40 mil economistas todos os anos no mercado. Mas grandes líderes só surgem de 50 anos em 50 anos. E para nós, Lula é um grande líder", disse secretário-geral do PMDB, o deputado Jorge Picciani (RJ).
São apoios como esse que o PT espera receber de forma mais intensa na reta final da campanha eleitoral. Nesse período, o partido vai intensificar o trabalho de rua, principalmente nos grandes colégios eleitorais, como Estados do Nordeste e Sudeste.
Leia mais no especial Eleições 2002
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