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Palestra de FHC reúne alckmistas e kassabistas em São Paulo
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REGIANE SOARES
da Folha Online
Uma palestra do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em um hotel de luxo em São Paulo reuniu políticos que defendem tanto a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) à Prefeitura de São Paulo como do prefeito Gilberto Kassab (DEM) à reeleição na noite desta quinta-feira. Cerca de 600 pessoas participaram do evento, organizado pelo presidente estadual da legenda, deputado Mendes Thame (SP).
Nem Alckmin nem Kassab compareceram. Mas o evento serviu para medir a disputa entre alckmistas e kasabistas em São Paulo. Ambos os grupos defendem a manutenção da aliança do PSDB com o DEM, mas os líderes partidários divergem com relação ao candidato que vai encabeçar a chapa.
A bancada de vereadores do DEM na Câmara Municipal de São Paulo aproveitou o evento para entregar uma carta para FHC pedindo que o ex-presidente e o governador José Serra (PSDB) "não desistam" da aliança, pois ainda "há tempo para um grande acordo". O documento é assinado por seis parlamentares da bancada.
O líder do democratas, vereador Carlos Apolinário, disse que entregou o documento em mãos para FHC, mas não pôde falar com o ex-presidente por causa do tumulto que foi o fim do evento. "Talvez ele não tenha tido tempo de ler", afirmou.
O deputado Edson Aparecido (PSDB-SP), tucano que defende a candidatura de Alckmin, disse que o partido deu um passo adiante nesta semana com a declaração do presidente nacional legenda, senador Sérgio Guerra (PE), que admitiu que PSDB e DEM sairão separados em São Paulo.
"O quadro hoje é de duas candidaturas e isso não vai mais nos impedir de articular a candidatura do PSDB. Nós já estamos no passo seguinte: iniciamos a articulação da candidatura do PSDB", afirmou Aparecido, que já discute aliança com PDT, PTB, PMDB e PPS.
Ao contrário de Aparecido, o líder do PSDB na Câmara Municipal, vereador Gilberto Natalini, criticou a declaração de Guerra e defendeu a manutenção da aliança. Natalini, porém, evitou defender o nome de um candidato.
"Nossa posição é pela candidatura única e nós vamos lutar por isso até o fim. A posição do presidente do partido [Guerra] é a opinião dele. As instâncias partidária não se reuniram para discutir [a eleição]. O diretório estadual e o municipal nunca pautaram esse assunto. As pessoas estão falando individualmente", disse.
Integrante do governo Kassab, o secretário municipal de Esportes, Walter Feldman (PSDB), defendeu o diálogo como melhor forma de resolver a disputa entre tucanos e democratas. Para Feldman, não há pressa para decidir o assunto, pois o partido só realiza convenção para decidir candidatura em junho.
"O que é incorreto é tomar a decisão precoce. Ou seja, iniciar o debate sucessório agora em abril, maio. A convenção é feita em junho para que a campanha tenha três meses e seja mais curta e barata possível", afirmou.
Já o secretário Estadual Emprego e Relações do Trabalho, Guilherme Afif Domingos (DEM), defendeu a candidatura à reeleição de Kassab, pois acredita que Alckmin sejam "um grande nome" para disputar o governo em 2010.
Pesquisa
FHC não deu entrevista ao final da palestra. Disse apenas que não iria comentar o resultado da pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira sobre avaliação do governo Luiz Inácio Lula da Silva porque não viu os números.
"Eu não vi a avaliação, mas não fico surpreso com mais nada no Brasil", disse.
A pesquisa revela que o governo Lula registrou avaliação positiva de 58% em março deste ano. O índice é o mais alto desde março de 2003, primeiro ano de Lula na Presidência da República. Somente 11% dos entrevistados avaliaram o governo federal como ruim ou péssimo, enquanto 30% consideraram a condução do governo como "regular".
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