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29/09/2002 - 21h31

Serra vai à missa de padre Marcelo Rossi, mas não ergue os braços

da Folha de S.Paulo

Apesar das dificuldades para alavancar sua candidatura, o tucano José Serra, não ergueu os braços durante a missa do padre Marcelo Rossi, que reuniu 5.000 pessoas, que transmitida ao vivo pela rede Globo das 6h às 7h. Como de costume, Marcelo Rossi pediu para quem estivesse precisando de uma "graça" erguer os braços. Mas Serra manteve-se imóvel.

Já a sua vice, Rita Camata, que acompanhou Serra à missa, atendeu ao chamado e levantou o braço.

Acompanhado pela sua vice, Rita Camata, o tucano ficou sentado na primeira fileira do altar montado em cima de um palco.

Somente no final, depois que a transmissão de TV tinha se encerrado, Serra foi para a frente do palco e balançou lateralmente os braços por alguns segundos em frente à multidão.

O momento de maior entusiasmo para Serra veio quando Rossi repetiu uma cena tradicional em suas missas. Pediu aos desempregados da multidão que levantassem suas carteiras de trabalho para serem abençoadas. O tucano, cuja carteira é símbolo de campanha, sorriu.

"Fiquei impressionado e ao mesmo tempo me envolvi nessa energia e nessa espiritualidade", disse o candidato. Serra afirmou que era a segunda vez que assistia à missa.

Os tucanos assistiram à missa do padre Marcelo Rossi na primeira fileira do altar montado em cima de um palco.

Para não caracterizar favorecimento político, o padre teve o cuidado de não mencionar o nome de Serra nenhuma vez. Fez uma referência indireta, quando, no final da missa, "ameaçou jogar balde de água benta na turma da primeira fila".

Serra manteve-se sentado e imóvel quase todo o tempo, batendo palmas timidamente durante as músicas entoadas pela multidão. Já Rita Camata cantava animadamente as canções.

O candidato ajoelhou-se durante uma prece e acompanhou em voz baixa as orações de "Ave-Maria" e "Pai Nosso".

Amigo de Gugu Liberato _apresentador do programa de TV do PSDB_ e de integrantes do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), Rossi evitou declarar seu voto; apenas cumprimentou efusivamente o candidato.

No ano passado, houve um atrito entre o padre e o candidato. Rossi encerrou programa que tinha na rádio América, pois nos intervalos era veiculada propaganda do Ministério da Saúde, à época comandado por Serra, defendendo o uso de preservativos no combate à Aids.

Leia mais no especial Eleições 2002
 

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