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30/09/2002
-
09h20
Em frente a um público estimado em 5.000 pessoas, o presidenciável José Serra (PSDB) foi benzido ontem pelo padre Marcelo Rossi e comungou. O candidato assistiu à missa de padre Marcelo, transmitida ao vivo pela rede Globo das 6h às 7h, sentado na primeira fileira do altar montado em cima de um palco.
Para não caracterizar favorecimento político, o padre teve o cuidado de não mencionar o nome de Serra nenhuma vez. Fez uma referência indireta, quando, no final da missa, "ameaçou" jogar balde de água benta "na turma da primeira fila".
Serra manteve-se sentado e imóvel quase todo o tempo, batendo palmas timidamente durante as músicas entoadas pela multidão. A seu lado, a candidata a vice, Rita Camata, cantava animadamente as canções.
O candidato ajoelhou-se durante uma prece e acompanhou em voz baixa as orações de "Ave-Maria" e "Pai Nosso".
O momento de maior entusiasmo para Serra veio quando Rossi repetiu uma cena tradicional em suas missas. Pediu aos desempregados da multidão que levantassem suas carteiras de trabalho para serem abençoadas. O tucano, que tem a carteira como símbolo de campanha, sorriu.
Em seguida, o padre pediu a quem estivesse precisando de uma "graça" que erguesse o braço. O candidato, que enfrenta dificuldade para chegar ao segundo turno, manteve-se imóvel. Mas Rita atendeu ao chamado e levantou o braço.
Somente no final, depois que a transmissão de TV tinha se encerrado, Serra foi para a frente do palco e balançou lateralmente os braços por alguns segundos em frente à multidão. "Fiquei impressionado e ao mesmo tempo me envolvi nessa energia e nessa espiritualidade", disse o candidato. Serra afirmou que era a segunda vez que assistia à missa.
Amigo de Gugu Liberato _apresentador do programa de TV do PSDB_ e de integrantes do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), Rossi evitou declarar seu voto; apenas cumprimentou efusivamente o candidato.
No ano passado, houve um atrito entre o padre e o candidato. Rossi encerrou programa que tinha na rádio América, pois nos intervalos era veiculada propaganda do Ministério da Saúde, à época comandado por Serra, defendendo o uso de preservativos no combate à Aids.
Leia mais no especial Eleições 2002
Serra participa de missa do Padre Marcelo Rossi em São Paulo
da Folha de S.PauloEm frente a um público estimado em 5.000 pessoas, o presidenciável José Serra (PSDB) foi benzido ontem pelo padre Marcelo Rossi e comungou. O candidato assistiu à missa de padre Marcelo, transmitida ao vivo pela rede Globo das 6h às 7h, sentado na primeira fileira do altar montado em cima de um palco.
Para não caracterizar favorecimento político, o padre teve o cuidado de não mencionar o nome de Serra nenhuma vez. Fez uma referência indireta, quando, no final da missa, "ameaçou" jogar balde de água benta "na turma da primeira fila".
Serra manteve-se sentado e imóvel quase todo o tempo, batendo palmas timidamente durante as músicas entoadas pela multidão. A seu lado, a candidata a vice, Rita Camata, cantava animadamente as canções.
O candidato ajoelhou-se durante uma prece e acompanhou em voz baixa as orações de "Ave-Maria" e "Pai Nosso".
O momento de maior entusiasmo para Serra veio quando Rossi repetiu uma cena tradicional em suas missas. Pediu aos desempregados da multidão que levantassem suas carteiras de trabalho para serem abençoadas. O tucano, que tem a carteira como símbolo de campanha, sorriu.
Em seguida, o padre pediu a quem estivesse precisando de uma "graça" que erguesse o braço. O candidato, que enfrenta dificuldade para chegar ao segundo turno, manteve-se imóvel. Mas Rita atendeu ao chamado e levantou o braço.
Somente no final, depois que a transmissão de TV tinha se encerrado, Serra foi para a frente do palco e balançou lateralmente os braços por alguns segundos em frente à multidão. "Fiquei impressionado e ao mesmo tempo me envolvi nessa energia e nessa espiritualidade", disse o candidato. Serra afirmou que era a segunda vez que assistia à missa.
Amigo de Gugu Liberato _apresentador do programa de TV do PSDB_ e de integrantes do governo de Geraldo Alckmin (PSDB), Rossi evitou declarar seu voto; apenas cumprimentou efusivamente o candidato.
No ano passado, houve um atrito entre o padre e o candidato. Rossi encerrou programa que tinha na rádio América, pois nos intervalos era veiculada propaganda do Ministério da Saúde, à época comandado por Serra, defendendo o uso de preservativos no combate à Aids.
Leia mais no especial Eleições 2002
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