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01/10/2002
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08h49
O empresário Santiago Crespo enviou ontem um fax ao presidente nacional do PT, José Dirceu, com cópia para a Folha, narrando o teor da entrevista que concedeu ao jornal. O empresário disse que colaborou "como pessoa física na forma da lei" para a campanha de Dirceu (com R$ 15 mil) e para a de Lula (R$ 5.000). Leia trechos:
Folha - O sr. foi procurado pelo PT para fazer a doação?
Santiago Crespo - Tenho um amigo do partido.
Folha - Quem é esse amigo?
Crespo - Um amigo que tenho em conjunto. Fui a um jantar do deputado e me pediram para fazer [a doação".
Folha - Por que não deu um cheque de sua empresa?
Crespo - O cheque é meu.
Folha - Como?
Crespo - Como pessoa física, não como jurídica.
Folha - Por que não aparece seu nome, e sim o de seu contador, se a doação foi de pessoa física?
Crespo - É isso que estou falando. Dei um cheque de uma conta que tenho com o [contador] Barreira.
Folha - Essa conta era usada para outras despesas?
Crespo - Usava para conta de representação.
Folha - O sr. não vê nenhum problema em seu nome não aparecer na lista de doação?
Crespo - Não. Tenho os recibos do partido.
Folha - O sr. já fez doações para outras campanhas?
Crespo - De pessoa física, não.
Folha - Foi a primeira vez?
Crespo - É.
Folha - O sr. fez em nome de qual empresa, nas outras campanhas?
Crespo - Não, eu... Foi a única vez que fiz para o deputado.
Folha - Onde conheceu José Dirceu?
Crespo - No partido.
Folha - Como?
Crespo - Num jantar para ele, em 98, no início do ano.
Folha - Hoje o sr. se comunica com ele?
Crespo - Não. Não falo.
Folha - Onde foram feitas as doações? E a quem?
Crespo - Ao partido. A quem, não me lembro.
Veja também o especial Eleições 2002
Crespo afirma que doou como pessoa física
da Folha de S.PauloO empresário Santiago Crespo enviou ontem um fax ao presidente nacional do PT, José Dirceu, com cópia para a Folha, narrando o teor da entrevista que concedeu ao jornal. O empresário disse que colaborou "como pessoa física na forma da lei" para a campanha de Dirceu (com R$ 15 mil) e para a de Lula (R$ 5.000). Leia trechos:
Folha - O sr. foi procurado pelo PT para fazer a doação?
Santiago Crespo - Tenho um amigo do partido.
Folha - Quem é esse amigo?
Crespo - Um amigo que tenho em conjunto. Fui a um jantar do deputado e me pediram para fazer [a doação".
Folha - Por que não deu um cheque de sua empresa?
Crespo - O cheque é meu.
Folha - Como?
Crespo - Como pessoa física, não como jurídica.
Folha - Por que não aparece seu nome, e sim o de seu contador, se a doação foi de pessoa física?
Crespo - É isso que estou falando. Dei um cheque de uma conta que tenho com o [contador] Barreira.
Folha - Essa conta era usada para outras despesas?
Crespo - Usava para conta de representação.
Folha - O sr. não vê nenhum problema em seu nome não aparecer na lista de doação?
Crespo - Não. Tenho os recibos do partido.
Folha - O sr. já fez doações para outras campanhas?
Crespo - De pessoa física, não.
Folha - Foi a primeira vez?
Crespo - É.
Folha - O sr. fez em nome de qual empresa, nas outras campanhas?
Crespo - Não, eu... Foi a única vez que fiz para o deputado.
Folha - Onde conheceu José Dirceu?
Crespo - No partido.
Folha - Como?
Crespo - Num jantar para ele, em 98, no início do ano.
Folha - Hoje o sr. se comunica com ele?
Crespo - Não. Não falo.
Folha - Onde foram feitas as doações? E a quem?
Crespo - Ao partido. A quem, não me lembro.
Veja também o especial Eleições 2002
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