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04/10/2002
-
04h21
A movimentação do lado de fora do estúdio da Globo se resumiu a "200 pessoas, incluindo os vendedores de cachorro-quente", disse o tenente-coronel Marco Aurélio de Moura, chefe do policiamento no local. Quase todas eram militantes pró-Anthony Garotinho, candidato do PSB à Presidência da República.
Moura brincou com a situação: "No comício do Seu Creysson [personagem interpretado pelo ator Claudio Manuel no programa "Casseta & Planeta", da TV Globo" tinha mais gente".
Os cabos eleitorais de Garotinho, quase todos remunerados, rivalizaram em quantidade com os policiais e batucavam jingles de campanha, sem assistir ao debate. A Rede Globo não instalou telões na área externa.
Expectativa frustrada
A Polícia Militar, que calculava a presença de 5.000 pessoas no local, mobilizou 120 homens. A Guarda Municipal, 45.
Havia também um carro de som, que deixou o local às 21h30, além de dez militantes do presidenciável do PSDB, José Serra, e outros dez do candidato petista à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, que chegaram em frente à emissora depois do início do debate. A militância de presidenciável da Frente Trabalhista (PPS, PTB e PDT), Ciro Gomes, nem sequer apareceu.
Os petistas preferiram se reunir num salão no centro do Rio para acompanhar o debate num telão e discutir estratégias para a boca de urna. "É mais importante do que ficar pagando mico na porta da Globo", disse Orlando Guilhon, um dos coordenadores da campanha da governadora Benedita da Silva, candidata petista ao governo do Rio.
Na avaliação da PM, outro fator que afastou a militância foi a área reservada pela Globo aos militantes, muito distante da entrada do estúdio. A pedido da emissora, a prefeitura interditou a estrada de Curicica, que dá acesso ao local, o que fez cabos eleitorais ficarem a cerca de 800 metros da entrada da emissora. Além disso, três dos quatro candidatos usaram helicóptero. O único a chegar de carro foi Garotinho.
Veja também o especial Eleições 2002
200 pessoas fazem militância em porta da Rede Globo no Rio
da Folha de S.Paulo, no RioA movimentação do lado de fora do estúdio da Globo se resumiu a "200 pessoas, incluindo os vendedores de cachorro-quente", disse o tenente-coronel Marco Aurélio de Moura, chefe do policiamento no local. Quase todas eram militantes pró-Anthony Garotinho, candidato do PSB à Presidência da República.
Moura brincou com a situação: "No comício do Seu Creysson [personagem interpretado pelo ator Claudio Manuel no programa "Casseta & Planeta", da TV Globo" tinha mais gente".
Os cabos eleitorais de Garotinho, quase todos remunerados, rivalizaram em quantidade com os policiais e batucavam jingles de campanha, sem assistir ao debate. A Rede Globo não instalou telões na área externa.
Expectativa frustrada
A Polícia Militar, que calculava a presença de 5.000 pessoas no local, mobilizou 120 homens. A Guarda Municipal, 45.
Havia também um carro de som, que deixou o local às 21h30, além de dez militantes do presidenciável do PSDB, José Serra, e outros dez do candidato petista à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, que chegaram em frente à emissora depois do início do debate. A militância de presidenciável da Frente Trabalhista (PPS, PTB e PDT), Ciro Gomes, nem sequer apareceu.
Os petistas preferiram se reunir num salão no centro do Rio para acompanhar o debate num telão e discutir estratégias para a boca de urna. "É mais importante do que ficar pagando mico na porta da Globo", disse Orlando Guilhon, um dos coordenadores da campanha da governadora Benedita da Silva, candidata petista ao governo do Rio.
Na avaliação da PM, outro fator que afastou a militância foi a área reservada pela Globo aos militantes, muito distante da entrada do estúdio. A pedido da emissora, a prefeitura interditou a estrada de Curicica, que dá acesso ao local, o que fez cabos eleitorais ficarem a cerca de 800 metros da entrada da emissora. Além disso, três dos quatro candidatos usaram helicóptero. O único a chegar de carro foi Garotinho.
Veja também o especial Eleições 2002
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