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21/04/2008 - 11h46

CPI inicia análise de gastos sigilosos do governo com cartões corporativos

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GABRIELA GUERREIRO
RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília

A CPI dos Cartões Corporativos dá início nesta terça-feira, 22, à análise dos gastos sigilosos da Presidência da República com os cartões, que incluem as compras realizadas para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama, Marisa Letícia. A oposição espera encontrar detalhes que comprometam a gestão do petista, enquanto os governistas prometem centrar o foco nos gastos realizados pelo tucano Fernando Henrique Cardoso no período em que esteve no governo.

Integrantes da base aliada defendem a versão de que os gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) podem ser revelados porque não colocam em risco a segurança nacional --uma vez que FHC deixou o poder no início de 2003.

"Eu acho que [o argumento de] segurança nacional é do atual presidente da República. Depois que o presidente Lula deixar o poder, se algo que o comprometa for revelado, aí sim ele pode acertar as contas do que ficou pendente", disse o deputado Carlos Willian (PTC-MG).

A oposição, porém, argumenta que se os documentos do atual governo são sigilosos a mesma prática deve valer para os gastos da gestão tucana. Em meio ao impasse, DEM e PSDB prometem tornar públicos documentos do atual governo caso sejam de interesse da sociedade.

"Na hora em que acharmos que os documentos têm que ser mostrados para a opinião pública, temos que mostrar. Cada parlamentar tem as suas convicções", disse o deputado Vic Pires (DEM-PA).

Compromisso

Apesar da disposição em revelar dados sigilosos, os integrantes da CPI que tiverem acesso aos documentos serão obrigados a assinar um termo de responsabilidade no qual se comprometem em mantê-los em segredo, como prevê a legislação federal.

Os oito integrantes da comissão escalados para analisarem os papéis terão até um mês para estudá-los na sede do TCU (Tribunal de Contas da União), onde foram reunidos após auditorias realizadas pelo órgão nas contas do Palácio do Planalto.

A data fixada pelo próprio TCU é de 22 de abril a 22 de maio, sendo que há horários definidos para ter acesso ao prédio do tribunal -de 8h às 22h.

A presidente da CPI, senadora Marisa Serrano (PSDB-MS), deve decidir amanhã em acordo com os líderes partidários os parlamentares que farão as análises dos documentos. A oposição poderá indicar quatro parlamentares, e os governistas, outros quatro. Cada deputado ou senador poderá levar um assessor do Congresso para o auxílio dos dados, embora os governistas sejam contrários à presença dos assessores.

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) chegou a afirmar que Serrano "descumpriu o acordo" firmado com a oposição ao autorizar a presença dos assessores. "O objetivo dela e de outros parlamentares é fazer um plano de vazamento. Se houver vazamento, a responsabilidade é dela", disse o parlamentar.

Comentários dos leitores
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
Eduardo Giorgini (345) 12/10/2009 11h02
"Oposição critica sigilo em gastos do governo após análise das informações no TCU"
Pela lógica, as fichas para corrupção do PT vem da éra FHC ou Serra?
Uma equação um tanto estranha para justificar as falcatruas do PT.
A culpa é de Serra entao?
[]s
Eduardo.
sem opinião
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Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Luís da Velosa (1172) 18/08/2009 07h48
Cartão Corporativo... mais atos secretos. Cadê a transparência?! Meu Deus, que horror! Quanto cinismo! Quanta corrupção! sem opinião
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Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
Monica Rego (311) 17/08/2009 15h49
La vem a mídia conservadora e os demos tucanos, com memória curta já devem ter se esquecido do serra-card ou alguma coisa mudou?!
Ainda veremos muito tucano e demos pfl na cadeia e o povo paulista, mineiro, gaúcho pedindo desculpas por tamanha ignorância...!!!
33 opiniões
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