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05/08/2000
-
18h13
LEONARDO FUHRMANN
da Folha Online
O médico Constantino Cury Neto teve uma mudança radical da eleição de 1998 para a atual. Ele abandonou o Prona (Partido da Reconstrução da Ordem Nacional), de Enéas Carneiro, para fundar um partido que apóia a candidata petista Marta Suplicy a Prefeitura de São Paulo.
Candidato a vereador pelo PHS (Partido Humanista da Solidariedade), que faz parte da Coligação Muda São Paulo (com o PT, o PCB, e o PC do B) de Marta Suplicy, nas eleições deste ano, o médico chegou a ser candidato a governador na última eleição pelo Prona.
Cury não vê nenhuma contradição em ter sido candidato pelo Prona e agora apoiar uma candidata petista. "Há divergências entre nós e a Marta Suplicy porque somos contrários ao aborto e a união civil de pessoas do mesmo sexo. Estamos juntos por causa de nossas semelhanças de política econômica e social."
Ele diz que faz parte de um grupo que deixou o partido do candidato a prefeito Enéas Carneiro para fundar um novo partido, o PHS. Ele afirmou que não houve qualquer divergência com as lideranças do Prona. "Temos semelhanças com o Prona, mas fundamos um partido onde a nossa identificação é maior."
O candidato destaca diferenças que tinha dentro do Prona. "Assim como a Marta e seu vice, Hélio Bicudo, pensam diferente. Havia várias tendências dentro do partido, apesar da forte liderança exercida pelo Enéas", disse.
O PHS, segundo Cury, foi fundado por três diferentes grupos: o que saiu do Prona, os integrantes do PSN (Partido da Solidariedade Nacional), e um grupo humanista. O ideal que os uniu é o social cristão. "Não podemos ser analisados como direita ou esquerda, porque pertencemos a outro plano."
O candidato explicou que o partido tem normas rígidas para permitir que alguém seja candidato a um cargo público. É preciso, segundo ele, que a pessoa faça um curso para conhecer toda a ideologia do partido e os direitos e deveres da função a qual se candidata.
Cury disse que as propostas do social cristianismo são pela valorização do ser humano e contrárias as grandes obras viárias. "Somos contra a política neoliberal, nos juntamos a Marta por estas semelhanças. Seria estranho se apoiássemos o Paulo Maluf (candidato do PPB), por exemplo."
O médico, que trabalha com o coronel Edson Ferrarini (PL) numa clínica para recuperação de viciados em drogas, diz que a sua principal bandeira será a defesa da saúde. Entre as propostas feitas por ele, está um acordo com laboratórios públicos para garantir remédio barato para a população de baixa renda.
Ele chegou a ser cogitado para ser secretário de Saúde durante a administração interina na Prefeitura de São Paulo de Regis de Oliveira. "Só não aceitei porque já havia me comprometido em sair candidato a vereador", disse.
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Candidato a vereador deixa Enéas para apoiar Marta
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da Folha Online
O médico Constantino Cury Neto teve uma mudança radical da eleição de 1998 para a atual. Ele abandonou o Prona (Partido da Reconstrução da Ordem Nacional), de Enéas Carneiro, para fundar um partido que apóia a candidata petista Marta Suplicy a Prefeitura de São Paulo.
Candidato a vereador pelo PHS (Partido Humanista da Solidariedade), que faz parte da Coligação Muda São Paulo (com o PT, o PCB, e o PC do B) de Marta Suplicy, nas eleições deste ano, o médico chegou a ser candidato a governador na última eleição pelo Prona.
Cury não vê nenhuma contradição em ter sido candidato pelo Prona e agora apoiar uma candidata petista. "Há divergências entre nós e a Marta Suplicy porque somos contrários ao aborto e a união civil de pessoas do mesmo sexo. Estamos juntos por causa de nossas semelhanças de política econômica e social."
Ele diz que faz parte de um grupo que deixou o partido do candidato a prefeito Enéas Carneiro para fundar um novo partido, o PHS. Ele afirmou que não houve qualquer divergência com as lideranças do Prona. "Temos semelhanças com o Prona, mas fundamos um partido onde a nossa identificação é maior."
O candidato destaca diferenças que tinha dentro do Prona. "Assim como a Marta e seu vice, Hélio Bicudo, pensam diferente. Havia várias tendências dentro do partido, apesar da forte liderança exercida pelo Enéas", disse.
O PHS, segundo Cury, foi fundado por três diferentes grupos: o que saiu do Prona, os integrantes do PSN (Partido da Solidariedade Nacional), e um grupo humanista. O ideal que os uniu é o social cristão. "Não podemos ser analisados como direita ou esquerda, porque pertencemos a outro plano."
O candidato explicou que o partido tem normas rígidas para permitir que alguém seja candidato a um cargo público. É preciso, segundo ele, que a pessoa faça um curso para conhecer toda a ideologia do partido e os direitos e deveres da função a qual se candidata.
Cury disse que as propostas do social cristianismo são pela valorização do ser humano e contrárias as grandes obras viárias. "Somos contra a política neoliberal, nos juntamos a Marta por estas semelhanças. Seria estranho se apoiássemos o Paulo Maluf (candidato do PPB), por exemplo."
O médico, que trabalha com o coronel Edson Ferrarini (PL) numa clínica para recuperação de viciados em drogas, diz que a sua principal bandeira será a defesa da saúde. Entre as propostas feitas por ele, está um acordo com laboratórios públicos para garantir remédio barato para a população de baixa renda.
Ele chegou a ser cogitado para ser secretário de Saúde durante a administração interina na Prefeitura de São Paulo de Regis de Oliveira. "Só não aceitei porque já havia me comprometido em sair candidato a vereador", disse.
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