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07/10/2002 - 00h12

Rosinha espera apoio do PMDB para vencer Benedita no 2º turno

da Folha Online
da Folha de S.Paulo, no Rio

A eleição para governador do Rio continua indenfinida. Com 44,7% dos votos apurados, a maior possibilidade é um segundo turno entre a candidata do PSB, Rosinha Matheus, e a do PT, Benedita da Silva, atual governadora. Rosinha aparece com 45,6% dos votos válidos, enquanto Benedita tem 27,8%.

Na pesquisa de boca de urna feita pelo do Ibope, o resultado também foi indefinido. Com margem de erro de dois pontos percentuais, a pesquisa mostrava Rosinha com 49% dos votos válidos; Benedita com 22%; Jorge Roberto Silveira (PDT), com 15%; e Solange Amaral (PFL), com 12%.

Rosinha, mulher do ex-governador Anthony Garotinho, que disputou a eleição presidencial, concentrou seus esforços para ganhar no primeiro turno _ hipótese possível em pesquisas realizadas até sábado.

Durante a apuração, ela não quis fazer nenhum prognóstico. Benedita também disse que só falaria quando a apuração terminasse.

Na hipótese de haver segundo turno, assessores de Rosinha avaliam que ela terá pelo menos o apoio do PMDB, liderado pelo ex-governador Wellington Moreira Franco, que participou do bloco de apoio da candidata Solange Amaral. O grupo liderado pelo governador Anthony Garotinho contava com a vitória de Rosinha no primeiro turno, conforme sinalizavam as pesquisas.

O secretário de Educação do Estado, William Campos, um dos coordenadores da campanha de Benedita da Silva, disse à Folha que, se houvesse segundo turno, a idéia era formar uma "frente contra o populismo", com o apoio do PDT, do candidato derrotado Jorge Roberto Silveira, e até com a participação do prefeito do Rio, César Maia.

Maia foi o grande derrotado do primeiro turno da eleição para governador do Rio. Sem sucesso, ele jogou todo seu peso na candidatura de Solange Amaral (PFL), a menos votada entre os quatro principais candidatos, segundo resultados parciais da apuração.

Tanto Benedita como Rosinha são evangélicas e deverão disputar os votos dos fiéis no segundo turno mais intensamente que no primeiro. Segundo analistas, somente no final da campanha a candidata do PT passou a trabalhar com maior esforço o voto evangélico, deixando a adversária em confortável vantagem.

Segundo assessores, Rosinha vai manter no segundo turno o mesmo comportamento que teve no primeiro. "Vamos apresentar propostas e não agressões", afirma o ex-secretário de Energia do Estado Wagner Victer.
O secretário William Campos disse que a estratégia de Benedita para o segundo turno será traçada a partir de hoje, mas a candidata conta com o apoio maciço do PT nacional para reverter a vantagem que Rosinha Matheus apresentou no primeiro turno.

Benedita pretende também reforçar a idéia de que ela tem sido a grande adversária do crime organizado e que reações como a rebelião da penitenciária Bangu 1 e os boatos que pararam a cidade no dia 30 de setembro são sinais de que os líderes do crime não a querem como governadora.


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