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07/08/2000
-
07h47
da Folha de S.Paulo
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) abre hoje seu 4º Congresso Nacional, em Brasília (DF), fazendo ao governo uma pergunta: onde foram parar os R$ 169 milhões desviados da obra do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo?
"Vamos cobrar do governo uma resposta clara, pedindo que o dinheiro seja recuperado e investido nas áreas sociais e que os culpados sejam punidos", disse Gilberto Portes, da direção nacional do movimento.
O congresso, que se realiza a cada cinco anos, deve reunir 10 mil delegados, vindos de assentamentos e acampamentos do MST em 23 Estados.
Eles ficarão acampados junto a um ginásio até sexta-feira, quando o evento se encerra.
Junto com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e partidos de oposição, os sem-terra preparam um manifesto em favor da instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a obra, a ser divulgado durante o congresso.
Para o ato de abertura do congresso, hoje à noite, são esperadas as presenças do líder petista Luiz Inácio Lula da Silva e dos governadores Olívio Dutra (PT-RS), Zeca do PT (MS) e João Capiberibe (PSB-AP).
Também foram convidados o presidente nacional do PDT e candidato a prefeito do Rio, Leonel Brizola, e o governador mineiro, Itamar Franco (sem partido).
O slogan do congresso é "Reforma agrária, por um Brasil sem latifúndios".
O MST pretende iniciar uma campanha nacional de mobilização pela aprovação de projeto de lei no Congresso limitando a área de propriedades rurais em 35 módulos (cerca de 2.000 hectares no Norte e Nordeste e 700 no Sul e Sudeste).
"Há 192 milhões de hectares de terra no Brasil que não têm função social, o que seria suficiente para assentar 2,5 milhões de famílias", afirmou Portes.
Apesar de não estar formalmente incluído na agenda do congresso, o pleito municipal também deverá ser objeto de discussão entre os delegados.
Leia mais sobre os casos TRT-SP e EJ no especial
Poder Público
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Congresso do MST pede CPI sobre obra
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O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) abre hoje seu 4º Congresso Nacional, em Brasília (DF), fazendo ao governo uma pergunta: onde foram parar os R$ 169 milhões desviados da obra do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo?
"Vamos cobrar do governo uma resposta clara, pedindo que o dinheiro seja recuperado e investido nas áreas sociais e que os culpados sejam punidos", disse Gilberto Portes, da direção nacional do movimento.
O congresso, que se realiza a cada cinco anos, deve reunir 10 mil delegados, vindos de assentamentos e acampamentos do MST em 23 Estados.
Eles ficarão acampados junto a um ginásio até sexta-feira, quando o evento se encerra.
Junto com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e partidos de oposição, os sem-terra preparam um manifesto em favor da instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a obra, a ser divulgado durante o congresso.
Para o ato de abertura do congresso, hoje à noite, são esperadas as presenças do líder petista Luiz Inácio Lula da Silva e dos governadores Olívio Dutra (PT-RS), Zeca do PT (MS) e João Capiberibe (PSB-AP).
Também foram convidados o presidente nacional do PDT e candidato a prefeito do Rio, Leonel Brizola, e o governador mineiro, Itamar Franco (sem partido).
O slogan do congresso é "Reforma agrária, por um Brasil sem latifúndios".
O MST pretende iniciar uma campanha nacional de mobilização pela aprovação de projeto de lei no Congresso limitando a área de propriedades rurais em 35 módulos (cerca de 2.000 hectares no Norte e Nordeste e 700 no Sul e Sudeste).
"Há 192 milhões de hectares de terra no Brasil que não têm função social, o que seria suficiente para assentar 2,5 milhões de famílias", afirmou Portes.
Apesar de não estar formalmente incluído na agenda do congresso, o pleito municipal também deverá ser objeto de discussão entre os delegados.
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