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12/10/2002
-
14h13
da Folha de S.Paulo, em Aparecida
O candidato tucano à Presidência da República, José Serra, voltou a criticar e provocar o PT em relação à posição do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva e de seu partido de defender um debate único antes do segundo turno das eleições, dia 27 de outubro.
Serra esteve hoje em Aparecida, acompanhado do candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para participar da missa solene em comemoração ao Dia da Padroeira do Brasil.
O tucano defendeu mais uma vez a abertura do PT para a discussão de programas de governo e participação em debates com diferentes organizações da sociedade civil, de jovens a empresários.
O candidato citou a ausência do petista na semana passada na discussão promovida pela Câmara Brasileira de Construção Civil. ''Não consegui entender, não há motivo para o PT não querer expor suas posições e não abrir seu programa'', afirmou.
Serra salientou ainda que o PT está evitando o debate e não quer se submeter às indagações da população. ''Estamos abertos para todos os temas e não concordamos com essa posição petista de debate único''.
Serra afirmou que na próxima semana deve se reunir com jovens em São Paulo. Defendeu também um esforço para consolidar o apoio em todos os municípios.
Após participar da celebração na basílica, o candidato foi cercado por romeiros e fiéis que o questionavam sobre sua posição sobre dificuldades enfrentadas pelo país, como desemprego e a situação dos indígenas, tema abordado na celebração.
Do lado de fora, cercado, o tucano ouviu gritos de apoio à sua candidatura, mas também tentou se esquivar de romeiros favoráveis ao candidato do PT.
O cardeal-arcebispo dom Aloísio Lorscheider afirmou que não pode impedir que candidatos participem da cerimônia. ''Não me responsabilizo pelas declarações. Não posso fechar as portas para ninguém. Espero somente que o eleitor vote com muita consciência.''
Veja também o especial Eleições 2002
Serra volta a atacar PT por proposta de debate único
CAROLINA FARIASda Folha de S.Paulo, em Aparecida
O candidato tucano à Presidência da República, José Serra, voltou a criticar e provocar o PT em relação à posição do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva e de seu partido de defender um debate único antes do segundo turno das eleições, dia 27 de outubro.
Serra esteve hoje em Aparecida, acompanhado do candidato ao governo de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para participar da missa solene em comemoração ao Dia da Padroeira do Brasil.
O tucano defendeu mais uma vez a abertura do PT para a discussão de programas de governo e participação em debates com diferentes organizações da sociedade civil, de jovens a empresários.
O candidato citou a ausência do petista na semana passada na discussão promovida pela Câmara Brasileira de Construção Civil. ''Não consegui entender, não há motivo para o PT não querer expor suas posições e não abrir seu programa'', afirmou.
Serra salientou ainda que o PT está evitando o debate e não quer se submeter às indagações da população. ''Estamos abertos para todos os temas e não concordamos com essa posição petista de debate único''.
Serra afirmou que na próxima semana deve se reunir com jovens em São Paulo. Defendeu também um esforço para consolidar o apoio em todos os municípios.
Após participar da celebração na basílica, o candidato foi cercado por romeiros e fiéis que o questionavam sobre sua posição sobre dificuldades enfrentadas pelo país, como desemprego e a situação dos indígenas, tema abordado na celebração.
Do lado de fora, cercado, o tucano ouviu gritos de apoio à sua candidatura, mas também tentou se esquivar de romeiros favoráveis ao candidato do PT.
O cardeal-arcebispo dom Aloísio Lorscheider afirmou que não pode impedir que candidatos participem da cerimônia. ''Não me responsabilizo pelas declarações. Não posso fechar as portas para ninguém. Espero somente que o eleitor vote com muita consciência.''
Veja também o especial Eleições 2002
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