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13/10/2002 - 11h44

Alckmin diz que eleição não é "carona" em critica a Genoino

RAQUEL LIMA
da Folha de S.Paulo, em Campinas

O candidato à reeleição do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou ontem que a eleição de São Paulo não é "carona", em uma crítica indireta ao adversário petista José Genoino, que vem insistindo em vincular sua candidatura à do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"O meu candidato é o Serra, mas São Paulo é um país. A eleição estadual e a nacional são eleições distintas", afirmou.

Indagado se ele via problema em Genoino apoiar sua campanha na de Lula, Alckmin recuou. "Não, não vejo nenhum problema."

Sobre a pesquisa Datafolha, que o aponta com vantagem sobre Genoino de 55% contra 45% dos votos válidos, o governador afirmou que "a pesquisa que vale é a da eleição", mas que recebeu o resultado com entusiasmo.

Alckmin voltou a declarar ontem a intenção de participar de todos os debates em que for convidado e que se seus programas de TV e rádio não serão "para falar mal do adversário".

"Não vamos fazer um programa pautado em críticas e sim pensando no futuro", disse.
O tucano também afirmou que não está preocupado com o possível apoio de Maluf a Genoino no segundo turno.

"O eleitor é livre para escolher, e o candidato que mais pode ampliar o número de votos sou eu. Quando feita a simulação de qual seria o segundo voto no primeiro turno, fui a segunda opção de todos os eleitores."

O tucano participou ontem de um encontro que reuniu cerca de 8.000 membros da igreja evangélica Assembléia de Deus, em Americana (128 km de São Paulo). Ele estava acompanhado pelo senador reeleito Romeu Tuma (PFL) e por outras lideranças tucanas da região de Campinas.

O governador pretendia fazer uma visita rápida ao encontro, mas o pastor Jeová Rodrigues insistiu que ele permanecesse no local "pois Deus tinha uma mensagem para ele".

Alckmin prometeu ficar mais dez minutos, mas acabou ficando pelo menos mais meia hora. O pastor falou sobre a volta de Jesus Cristo e criticou o homossexualismo.

Em seu discurso aos fiéis, Alckmin pediu oração, afirmou ser cristão e que "tudo está nas mãos de Deus".

Alckmin saiu apressado para o comício, que estava marcado na cidade, com a presença do cantor Daniel. Antes de sair, o governador ainda ajudou o cantor a distribuir rosas brancas para o público.

Veja também o especial Eleições 2002
 

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