Publicidade
Publicidade
14/10/2002
-
15h44
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas no segundo turno das eleições presidenciais, rechaçou qualquer comparação com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, em uma entrevista ao jornal italiano de esquerda "Il Manifesto", publicada hoje.
"Rechaço qualquer comparação. É terrorismo eleitoral", afirmou Lula. Ele disse considerar que "o antídoto mais seguro para evitar descalabros como o da Argentina ou o da Venezuela será a retomada do crescimento econômico de pelo menos 4% ao ano e os estímulos para que se reforce o mercado interno".
Após reiterar que se for eleito "respeitará todos os acordos firmados pelo atual governo", Lula disse que vai firmar novo "contrato social" para o país.
"Proponho um novo contrato social para o Brasil. Um pacto que reúna em torno de uma mesa de negociações os sindicatos, os empresários, a sociedade civil organizada e os movimentos sociais para que juntos adotemos a reforma estrutural que necessitamos para que volte o crescimento econômico e pela primeira vez haja justiça social", afirmou.
O candidato do PT, que mantém excelentes relações com todos os partidos de esquerda da Itália, afirmou que seu primeiro objetivo é "assegurar a toda pessoa três refeições por dia".
"O Brasil de hoje não pode prescindir da empresa, da tecnologia e do capital estrangeiro. O capital estrangeiro continuará participando no desenvolvimento do país", disse o ex-sindicalista.
Três vezes candidato à Presidência, Lula moderou seu discurso político sem abandonar a idéia de uma mudança com justiça social. "Amadurecemos", afirmou.
Veja também o especial Eleições 2002
Em entrevista a jornal italiano, Lula rechaça comparação com Chávez
da France Presse, em RomaLuiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas no segundo turno das eleições presidenciais, rechaçou qualquer comparação com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, em uma entrevista ao jornal italiano de esquerda "Il Manifesto", publicada hoje.
"Rechaço qualquer comparação. É terrorismo eleitoral", afirmou Lula. Ele disse considerar que "o antídoto mais seguro para evitar descalabros como o da Argentina ou o da Venezuela será a retomada do crescimento econômico de pelo menos 4% ao ano e os estímulos para que se reforce o mercado interno".
Após reiterar que se for eleito "respeitará todos os acordos firmados pelo atual governo", Lula disse que vai firmar novo "contrato social" para o país.
"Proponho um novo contrato social para o Brasil. Um pacto que reúna em torno de uma mesa de negociações os sindicatos, os empresários, a sociedade civil organizada e os movimentos sociais para que juntos adotemos a reforma estrutural que necessitamos para que volte o crescimento econômico e pela primeira vez haja justiça social", afirmou.
O candidato do PT, que mantém excelentes relações com todos os partidos de esquerda da Itália, afirmou que seu primeiro objetivo é "assegurar a toda pessoa três refeições por dia".
"O Brasil de hoje não pode prescindir da empresa, da tecnologia e do capital estrangeiro. O capital estrangeiro continuará participando no desenvolvimento do país", disse o ex-sindicalista.
Três vezes candidato à Presidência, Lula moderou seu discurso político sem abandonar a idéia de uma mudança com justiça social. "Amadurecemos", afirmou.
Veja também o especial Eleições 2002
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice