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07/08/2000 - 17h57

Romeu Tuma (PFL) cancela bate-papo da Folha Online

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da Folha Online

O senador Romeu Tuma (PFL) cancelou há pouco o bate-papo que seria promovido pela Folha Online às 20h desta segunda-feira.

Segundo a assessoria de imprensa do candidato, Tuma sentiu-se ofendido por trechos da reportagem de apresentação do evento, em especial duas passagens.

A primeira diz respeito à citação na qual Tuma é acusado por familiares de desaparecidos políticos de ter protegido supostos torturadores do regime militar_os delegados Aparecido Laerte Calandra e Davi dos Santos Araújo_, que foram levados à Polícia Federal pelo senador. Há citação do fato no livro "Brasil: Nunca Mais", que relata casos de tortura no país.

Outro trecho que teria desagrado ao senador diz respeito à referência do seu envolvimento nas gravações publicadas pela revista "IstoÉ", onde o juiz Nicolau dos Santos Neto, apontado com um dos pivôs do esquema de superfaturamento da obra do TRT-SP, teria tratado Tuma como "chefe".

A Folha Online estará promovendo chats com os candidatos à Prefeitura de São Paulo até o final de setembro. Nesta tarde, Fabio Bosco, do PSTU, participou do evento. Na próxima segunda-feira será a vez de Rui Pimenta (PSO) e de Geraldo Alckmin (PSDB).

Leia a seguir a íntegra a carta da assessoria do candidato Romeu Tuma à Folha Online:

"O texto de apresentação do senador Romeu Tuma (PFL) no site do UOL _no ar desde o fim-de-semana_ optou por pinçar de uma história de 44 anos de vida pública apenas injustiças e calúnias, sem ao menos dar a oportunidade para que o senador se manifestasse. No caso das fitas divulgadas pela revista, o texto nem ao menos cita que estão sendo contestadas na Justiça.

Diante deste desrespeito e da quebra da regra básica do jornalismo (permitir a manifestação de todos os lados), a assessoria do candidato informa que ele não comparecerá ao chat agendado para esta noite.

O senador Romeu Tuma desculpa-se com os internautas que se preparavam para uma democrática troca de idéias, mas, diante da constatação de que não era esse o objetivo do site e sim a propagação de calúnias e inverdades, sentiu-se obrigado a tomar esta decisão."

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