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16/10/2002
-
07h14
da Folha de S.Paulo
A campanha de Serra usou Garotinho, Ciro e uma administração do próprio PT _o governo do Rio Grande do Sul_ para atacar Lula em comerciais e no horário eleitoral de ontem na TV.
Na tentativa de desqualificar o apoio ao petista, o programa tucano mostrou os dois presidenciáveis derrotados no primeiro turno _que apareceram na propaganda de Lula declarando adesão à sua campanha_ fazendo críticas ao candidato. "Você tem direito de lembrar o que ele [Ciro ou Garotinho] acha mesmo do Lula", diz o locutor.
"O Lula, nesta campanha, não responde nada" foi uma das frases de Garotinho, em trecho tirado do debate da TV Record no primeiro turno. A crítica de Ciro foi mais forte: "Quem acha que está na hora de tocar fogo, de fazer uma experiência que a gente não sabe onde vai dar, vota no Lula", diz ele, em um discurso do primeiro turno. Antes de "lembrar" o eleitor da frase do pepessista, o locutor acrescenta que ele "tem todo o direito de fazer política".
"É por questões polêmicas como essa, Lula, que o Brasil quer mais debates", disse ainda a apresentadora no horário tucano.
Nas inserções, em nenhum momento é feito qualquer tipo de ligação com Serra, a exemplo do que ocorria no primeiro turno, quando a campanha tucana atacava Ciro. A identificação da coligação de Serra aparece por poucos segundos, de forma quase ilegível no canto da tela.
Já o governo petista no RS foi usado quando o programa de Serra falava de desemprego. A campanha tucana acusou o governo do PT de ser o responsável pela mudança de uma fábrica da Ford para a Bahia: "É importante que o próximo presidente tenha competência para não repetir o erro do PT. Senão, as empresas e os empregos podem mudar não só de Estado, mas de país."
A propaganda de Lula manteve o tom festivo e emotivo usado na segunda-feira, mas respondeu, indiretamente, a algumas provocações do programa de Serra.
À tarde, depois de dizer que houve "algumas mudanças, é verdade" na situação da saúde no país, o petista fez críticas à qualidade dos hospitais públicos. O tucano, ex-ministro da Saúde, havia mostrado cenas de debates em que Lula faz perguntas sobre a situação da saúde no país para Garotinho e Ciro, e acrescentava: "Agora, Lula pode perguntar isso diretamente a José Serra".
Veja também o especial Eleições 2002
Serra usa Ciro, Garotinho e o próprio PT contra Lula
CLÁUDIA CROITORda Folha de S.Paulo
A campanha de Serra usou Garotinho, Ciro e uma administração do próprio PT _o governo do Rio Grande do Sul_ para atacar Lula em comerciais e no horário eleitoral de ontem na TV.
Na tentativa de desqualificar o apoio ao petista, o programa tucano mostrou os dois presidenciáveis derrotados no primeiro turno _que apareceram na propaganda de Lula declarando adesão à sua campanha_ fazendo críticas ao candidato. "Você tem direito de lembrar o que ele [Ciro ou Garotinho] acha mesmo do Lula", diz o locutor.
"O Lula, nesta campanha, não responde nada" foi uma das frases de Garotinho, em trecho tirado do debate da TV Record no primeiro turno. A crítica de Ciro foi mais forte: "Quem acha que está na hora de tocar fogo, de fazer uma experiência que a gente não sabe onde vai dar, vota no Lula", diz ele, em um discurso do primeiro turno. Antes de "lembrar" o eleitor da frase do pepessista, o locutor acrescenta que ele "tem todo o direito de fazer política".
"É por questões polêmicas como essa, Lula, que o Brasil quer mais debates", disse ainda a apresentadora no horário tucano.
Nas inserções, em nenhum momento é feito qualquer tipo de ligação com Serra, a exemplo do que ocorria no primeiro turno, quando a campanha tucana atacava Ciro. A identificação da coligação de Serra aparece por poucos segundos, de forma quase ilegível no canto da tela.
Já o governo petista no RS foi usado quando o programa de Serra falava de desemprego. A campanha tucana acusou o governo do PT de ser o responsável pela mudança de uma fábrica da Ford para a Bahia: "É importante que o próximo presidente tenha competência para não repetir o erro do PT. Senão, as empresas e os empregos podem mudar não só de Estado, mas de país."
A propaganda de Lula manteve o tom festivo e emotivo usado na segunda-feira, mas respondeu, indiretamente, a algumas provocações do programa de Serra.
À tarde, depois de dizer que houve "algumas mudanças, é verdade" na situação da saúde no país, o petista fez críticas à qualidade dos hospitais públicos. O tucano, ex-ministro da Saúde, havia mostrado cenas de debates em que Lula faz perguntas sobre a situação da saúde no país para Garotinho e Ciro, e acrescentava: "Agora, Lula pode perguntar isso diretamente a José Serra".
Veja também o especial Eleições 2002
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