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16/10/2002
-
18h35
da Folha Online
Um dos principais pontos do "Plano Diretor para o Mercado de Capitais", documento que será lançado amanhã pelo PT em conjunto com a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), é o incentivo para a criação de novos fundos de pensão.
Segundo o coordenador do programa de governo do PT, Antonio Palocci, os fundos ainda são muito restritos e não fazem parte da cultura dos trabalhadores nem do país.
"Se estimularmos fortemente a criação de fundos de pensão, vamos ter uma poupança interna muito maior, que certamente vai operar no mercado e operar em função da produção. O mercado de capitais é o melhor local para uma empresa se financiar."
Palocci acredita que a partir dessa mudança, haverá mais espaço para o financiamento da produção. "Nós temos consciência que o mercado é um instrumento de financiamento das empresas importante."
Segundo ele, a estagnação econômica do país está restringindo o acesso ao crédito para a produção. "O aumento do depósito compulsório dos bancos e os juros restringiram o crédito. Isso não desejável para o país. Precisamos fazer a roda rodar ao contrário."
Levando em conta apenas os 361 fundos de pensão fechados do país, existem R$ 8 bilhões que podem ser aplicados em projetos de infra-estrutura a partir de 2003. A estimativa foi feita pelo secretário de Previdência Complementar, José Roberto Savóia. "Os projetos de infra-estrutura poderiam receber até 5% do patrimônio líquido dos fundos de pensão", disse Savóia.
Mercado forte
O coordenador do programa de governo do PT afirmou que o documento que será lançado amanhã apresenta propostas para tornar o mercado de capitais "mais forte, amplo, democrático e mais aberto".
O documento, elaborado pelo PT com a colaboração de representantes da Bovespa e da Abamec (Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais), vai apresentar para a sociedade iniciativas para dinamizar o funcionamento da Bolsa, que opera hoje com baixo volume de negócios.
O texto reforça a necessidade de fortalecimento do mercado de capitais como instrumento importante para a retomada do desenvolvimento econômico e sugere a democratização dos meios de acesso para pequenos investidores.
A intenção surgiu em um encontro de Lula com empresários da Bovespa em no dia 5 de agosto deste ano. Na ocasião, Lula sugeriu a criação de um grupo de trabalho para definir em conjunto propostas para o mercado de capitais.
Leia mais no especial Eleições 2002
PT e Bolsa querem estimular criação de fundos de pensão
FABIANA FUTEMAda Folha Online
Um dos principais pontos do "Plano Diretor para o Mercado de Capitais", documento que será lançado amanhã pelo PT em conjunto com a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), é o incentivo para a criação de novos fundos de pensão.
Segundo o coordenador do programa de governo do PT, Antonio Palocci, os fundos ainda são muito restritos e não fazem parte da cultura dos trabalhadores nem do país.
"Se estimularmos fortemente a criação de fundos de pensão, vamos ter uma poupança interna muito maior, que certamente vai operar no mercado e operar em função da produção. O mercado de capitais é o melhor local para uma empresa se financiar."
Palocci acredita que a partir dessa mudança, haverá mais espaço para o financiamento da produção. "Nós temos consciência que o mercado é um instrumento de financiamento das empresas importante."
Segundo ele, a estagnação econômica do país está restringindo o acesso ao crédito para a produção. "O aumento do depósito compulsório dos bancos e os juros restringiram o crédito. Isso não desejável para o país. Precisamos fazer a roda rodar ao contrário."
Levando em conta apenas os 361 fundos de pensão fechados do país, existem R$ 8 bilhões que podem ser aplicados em projetos de infra-estrutura a partir de 2003. A estimativa foi feita pelo secretário de Previdência Complementar, José Roberto Savóia. "Os projetos de infra-estrutura poderiam receber até 5% do patrimônio líquido dos fundos de pensão", disse Savóia.
Mercado forte
O coordenador do programa de governo do PT afirmou que o documento que será lançado amanhã apresenta propostas para tornar o mercado de capitais "mais forte, amplo, democrático e mais aberto".
O documento, elaborado pelo PT com a colaboração de representantes da Bovespa e da Abamec (Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capitais), vai apresentar para a sociedade iniciativas para dinamizar o funcionamento da Bolsa, que opera hoje com baixo volume de negócios.
O texto reforça a necessidade de fortalecimento do mercado de capitais como instrumento importante para a retomada do desenvolvimento econômico e sugere a democratização dos meios de acesso para pequenos investidores.
A intenção surgiu em um encontro de Lula com empresários da Bovespa em no dia 5 de agosto deste ano. Na ocasião, Lula sugeriu a criação de um grupo de trabalho para definir em conjunto propostas para o mercado de capitais.
Leia mais no especial Eleições 2002
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