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08/08/2000 - 04h11

Gros diz que empresa em paraíso fiscal é familiar

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da Folha de S.Paulo

O economista Francisco Gros, presidente do BNDES, disse que não há nenhuma irregularidade no fato de empresas constituídas em paraísos fiscais terem participação na Uberlândia Empreendimentos Gerais Ltda.

Segundo ele, a Uberlândia é "uma holding familiar", constituída na década de 1960 para administrar bens da família. Ele diz que a empresa nunca desempenhou outra atividade nem prestou assessoria para obtenção de financiamentos.

Os bens administrados pela Uberlândia seriam cinco terrenos na estrada das Canoas, em São Conrado, no Rio -um dos quais teria uma casa sendo construída- e um escritório na avenida Rio Branco.

A empresa alugava uma garagem no terminal Menezes Cortes, no centro do Rio, que era utilizada por um dos filhos de Gros. A Uberlândia teria sofrido prejuízo de cerca de R$ 30 mil ao ano, nos últimos três anos. Os imóveis não estariam sendo alugados.

Gros confirma que a Rio Development Co. N. V. e a Wavery Corp. são empresas "off shore". Segundo ele, as duas empresas foram abertas por seu padrasto, o banqueiro norte-americano Harry Leite, e hoje seriam de propriedade da mãe dele, Dulce Leite, viúva.

O presidente do BNDES afirma que sua mãe declara a propriedade das empresas "off shore" ao fisco norte-americano. Ela mora nos Estados Unidos desde 1940.

Gros diz que apenas ela e seu padrasto, já morto, poderiam explicar as razões pelas quais decidiram abrir as empresas no Panamá e nas Antilhas Holandesas.

Gros disse que as "off shore" de sua mãe "são empresas que não mandaram dinheiro daqui para lá (do Brasil para o exterior), mas de lá para cá (do exterior para o Brasil)".

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