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Paulinho descarta renunciar a mandato para evitar processo na Câmara
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RENATA GIRALDI
da Folha Online, em Brasília
O deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força Sindical (PDT-SP), reiterou nesta terça-feira que não vai renunciar ao seu mandato parlamentar para evitar um processo na Câmara. Ele afirmou que vai aproveitar a abertura da ação no Conselho de Ética da Casa para se defender das acusações.
"Nada melhor do que ir ao Conselho de Ética para me defender. Não há possibilidade de renúncia. Não penso em renunciar porque não devo [nada]. O que há são acusações indevidas contra mim", afirmou Paulinho, que chegou à Câmara acompanhado por um grupo de sindicalistas.
O parlamentar é acusado de envolvimento com um esquema de irregularidades no BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), desbaratado pela Polícia Federal durante a Operação Santa Tereza.
Paulinho nega envolvimento no esquema. Nesta terça-feira, ele novamente rebateu as acusações. Como em ocasiões anteriores, o deputado se disse vítima de "perseguição" por defender projetos de interesses dos trabalhadores.
A expectativa é de que hoje o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), abra o processo por quebra de decoro parlamentar. Também hoje Moraes deve nomear um ou três relatores para elaboração do parecer sobre o caso.
Para o corregedor-geral da Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), as denúncias contra Paulinho são "gravíssimas" e ele deve ser processado por quebra de decoro parlamentar.
Nesta terça-feira, Paulinho está acompanhado por um grupo de sindicalistas que faz campanha em defesa da redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem prejuízo de perda de salários, conforme uma proposta em tramitação na Câmara.
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Este senhor Paulinho da Força, que agor se ve enrolado com BNDES, e com a ONG da sua esposa, foi o mesmo sindicalista que admitiu no programa Opinião Nacional da TV Cultura, que ele havia pedido ao prizidenti Lulla, para vetar o artigo que obrigava as contas dos sindicatos e centrais serem auditadas pelo TCU e o prizidenti vetou.
E o Nobre paralamentar, afirmou que não deveria ser auditado pois era dinheiro do trabalhador e assim não governamental.
Foi quando o Almir Pazzianotto, corrigiu-o lembrando que o dinheiro advinha do IMPOSTO SINDICAL e como o próprio nome diz, IMPOSTO, quer dizer obrigatorio e assim público, passível de ser auditado.
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR.
SE ELE NÃO QUERIA QUE O DINHEIRO FOSSE AUDITADO, QUAL O MOTIVO QUE ELE TERIA?
SERÁ QUE HÁ A NECESSIDADE DE ESCLARECER MAIS ALGUMA COISA ?
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