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21/10/2002
-
11h47
Na edição de hoje, o jornal norte-americano "The New York Times'' traz texto abordando a votação recorde de Enéas Carneiro, eleito a deputado federal pelo Prona, com 1,5 milhão de votos.
O 'NYT'' afirma que, o candidato Enéas, que por vários anos foi considerado um candidato 'nanico e excêntrico'', um 'neo-fascista brasileiro'', 'que sempre foi motivo de piadas'', 'riu por último em 2002''.
De acordo com o 'New York Times'', o resultado das eleições 'foi um sentimento de consternação e indignação entre a elite política brasileira''. 'Um colunista político renomado classificou sua votação recorde como uma barbaridade, e outros parlamentares solicitam uma revisão do sistema eleitoral pra impedir que o fenômeno Enéas um dia volte a se repetir'', informou o NYT.
No texto, o NYT informa que Enéas é um cardiologista de 63 anos de idade que em 1989 fundou o Prona e que afirma que os críticos de sua eleição não entenderam o verdadeiro motivo da sua expressiva votação. 'O eleitorado votou em mim por meu claro, firme e inegável repúdio a uma classe política podre, repugnante e anti-patriótica'', disse Enéas, em frase reproduzida pelo NYT.
'Com uma negra barba digna de um guitarrista do ZZ Top, óculos agigantados, vocabulário rebuscado e uma entonação dramática, Carneiro é facilmente reconhecido pelos brasileiros e sempre observado com uma certa perplexidade. Um sósia de Enéas foi utilizado em comerciais televisivos até que Carneiro recorresse à Justiça. Mesmo assim, o candidato continua a ser motivo de piadas em programas cômicos e de variedades'', informou o New York Times.
O NYT informa que, embora alguns analistas políticos ainda identifiquem em Carneiro somente uma piada ou uma aberração, outros temem que ele possa tornar-se uma versão brasileira de Jean-Marie Le Pen, o líder francês neo-fascista que chegou ao segundo lugar na última disputa presidencial do país.
Enéas riu por último em 2002, afirma "The New York Times''
da Folha OnlineNa edição de hoje, o jornal norte-americano "The New York Times'' traz texto abordando a votação recorde de Enéas Carneiro, eleito a deputado federal pelo Prona, com 1,5 milhão de votos.
O 'NYT'' afirma que, o candidato Enéas, que por vários anos foi considerado um candidato 'nanico e excêntrico'', um 'neo-fascista brasileiro'', 'que sempre foi motivo de piadas'', 'riu por último em 2002''.
De acordo com o 'New York Times'', o resultado das eleições 'foi um sentimento de consternação e indignação entre a elite política brasileira''. 'Um colunista político renomado classificou sua votação recorde como uma barbaridade, e outros parlamentares solicitam uma revisão do sistema eleitoral pra impedir que o fenômeno Enéas um dia volte a se repetir'', informou o NYT.
No texto, o NYT informa que Enéas é um cardiologista de 63 anos de idade que em 1989 fundou o Prona e que afirma que os críticos de sua eleição não entenderam o verdadeiro motivo da sua expressiva votação. 'O eleitorado votou em mim por meu claro, firme e inegável repúdio a uma classe política podre, repugnante e anti-patriótica'', disse Enéas, em frase reproduzida pelo NYT.
'Com uma negra barba digna de um guitarrista do ZZ Top, óculos agigantados, vocabulário rebuscado e uma entonação dramática, Carneiro é facilmente reconhecido pelos brasileiros e sempre observado com uma certa perplexidade. Um sósia de Enéas foi utilizado em comerciais televisivos até que Carneiro recorresse à Justiça. Mesmo assim, o candidato continua a ser motivo de piadas em programas cômicos e de variedades'', informou o New York Times.
O NYT informa que, embora alguns analistas políticos ainda identifiquem em Carneiro somente uma piada ou uma aberração, outros temem que ele possa tornar-se uma versão brasileira de Jean-Marie Le Pen, o líder francês neo-fascista que chegou ao segundo lugar na última disputa presidencial do país.
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