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21/10/2002
-
22h37
da Folha Online
As indústrias começarão o ano de 2003 em compasso de espera, independentemente de quem seja o presidente vitorioso nas eleições de 2002. A previsão é do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Horacio Lafer Piva. Segundo ele, a indústria deve retomar a trajetória de crescimento somente a partir do terceiro trimestre do próximo ano.
"A partir de 1º de janeiro de 2003, as indústrias estarão em compasso de espera, aguardando e analisando as medidas da equipe econômica do futuro presidente. Demora um tempo para a produção ser contaminada positivamente pelo anúncio das novas medidas, seja quem for o novo presidente", disse Piva.
Para o final de 2002, Piva afirmou que a situação de estagnação só deve ser interrompida nos meses de novembro e dezembro, impulsionada pela sazonalidade do período. "O comércio está adiando as encomendas para a indústria. O custo de carregamento de estoques é alto e a situação só deve melhorar nos últimos dois meses do ano, com as vendas de Natal."
Apesar das previsões feitas, Piva se diz "otimista" em relação ao futuro econômico do país para 2003. "Existe um cenário positivo em 2002 que deve ser repetido em 2003, como o superávit da balança comercial e outros indicadores positivos."
O presidente da Fiesp afirmou que o futuro presidente deve adotar duas medidas para acalmar o mercado assim que for confirmada sua vitória nas urnas. "É fundamental anunciar logo os nomes que integrarão a equipe econômica do futuro governo e uma agenda mínima de trabalho, que deverá incluir a reforma tributária e previdenciária."
Apesar de achar "altíssima" a última taxa básica de juros fixada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que elevou a Selic de 18% para 21% ao ano, Piva não acredita na redução desse indicador. "Não houve nenhuma mudança no cenário político e econômico que permitissem ao Copom alterar a Selic."
Leia mais no especial Eleições 2002
Indústrias vão demorar para "assimilar" novo presidente, diz Piva
FABIANA FUTEMAda Folha Online
As indústrias começarão o ano de 2003 em compasso de espera, independentemente de quem seja o presidente vitorioso nas eleições de 2002. A previsão é do presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), Horacio Lafer Piva. Segundo ele, a indústria deve retomar a trajetória de crescimento somente a partir do terceiro trimestre do próximo ano.
"A partir de 1º de janeiro de 2003, as indústrias estarão em compasso de espera, aguardando e analisando as medidas da equipe econômica do futuro presidente. Demora um tempo para a produção ser contaminada positivamente pelo anúncio das novas medidas, seja quem for o novo presidente", disse Piva.
Para o final de 2002, Piva afirmou que a situação de estagnação só deve ser interrompida nos meses de novembro e dezembro, impulsionada pela sazonalidade do período. "O comércio está adiando as encomendas para a indústria. O custo de carregamento de estoques é alto e a situação só deve melhorar nos últimos dois meses do ano, com as vendas de Natal."
Apesar das previsões feitas, Piva se diz "otimista" em relação ao futuro econômico do país para 2003. "Existe um cenário positivo em 2002 que deve ser repetido em 2003, como o superávit da balança comercial e outros indicadores positivos."
O presidente da Fiesp afirmou que o futuro presidente deve adotar duas medidas para acalmar o mercado assim que for confirmada sua vitória nas urnas. "É fundamental anunciar logo os nomes que integrarão a equipe econômica do futuro governo e uma agenda mínima de trabalho, que deverá incluir a reforma tributária e previdenciária."
Apesar de achar "altíssima" a última taxa básica de juros fixada pelo Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que elevou a Selic de 18% para 21% ao ano, Piva não acredita na redução desse indicador. "Não houve nenhuma mudança no cenário político e econômico que permitissem ao Copom alterar a Selic."
Leia mais no especial Eleições 2002
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