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24/10/2002 - 02h49

Vencedores do primeiro turno têm dificuldade de manter posição no 2º

PAULO PEIXOTO
da Agência Folha, em Belo Horizonte

Com exceção de três candidatos aos governos estaduais que passaram para o segundo turno na condição de primeiro colocado, todos os demais perderam a liderança ou estão tendo dificuldades para se manter à frente, o que mostra equilíbrio de forças em oito Estados e no Distrito Federal.

Estão excluídas da contabilidade os Estados do Amapá e Rondônia, onde não havia divulgação de pesquisas neste segundo turno até a conclusão desta edição.

O fenômeno acontece no Paraná, com Álvaro Dias (PDT); no Distrito Federal, com Joaquim Roriz (PMDB); em Roraima, com Ottomar Pinto (PTB); no Pará, com Simão Jatene (PSDB); e na Paraíba, com Cássio Cunha Lima (PSDB). Todos esses candidatos chegaram em primeiro lugar e agora estão atrás dos rivais, embora em situação de empate técnico -exceto na Paraíba.

Em Santa Catarina, o governador Esperidião Amin (PPB), que ficou 9,78 pontos percentuais (votos válidos, que excluem brancos e nulos) à frente de Luiz Henrique (PMDB), está agora rigorosamente empatado com ele (44% do total de votos), segundo o Ibope.

Em outro bloco estão os que mantêm a dianteira, mas em situação de empate técnico. São os casos de Zeca do PT (PT), em Mato Grosso do Sul; João Alves (PFL), em Sergipe; e Lúcio Alcântara (PSDB), no Ceará -que chegou com 21,46 pontos à frente, mas agora está apenas cinco à frente de Geraldo Magela (PT).

As exceções são os que lideraram o primeiro turno em São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) -que chegou 5,83 pontos à frente de José Genoino (PT) e tem, segundo o Datafolha, 14 pontos de vantagem (votos válidos)-, no Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), e no Rio Grande do Norte, Wilma Faria (PSB).

O cientista político da UnB (Universidade de Brasília) Ricardo Caldas afirma: "A impressão que tenho é que o eleitorado não quer passar cheque em branco para ninguém. Faz um questionamento: "Que história é essa de já estar eleito?'" _acrescentando que isso leva a um "ligeiro reequilíbrio de forças". Para ele, o voto oposicionista neste ano se deu indiferentemente do partido.

Veja também o especial Eleições 2002
 

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