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28/10/2002
-
08h37
da Agência Folha
O candidato do PT ao governo de São Paulo, José Genoino, criticou ontem a cobertura das eleições feita pela imprensa, principalmente a da Folha, e disse considerar antidemocrática a diferença do tratamento dado pelo jornal a ele e ao seu adversário, Geraldo Alckmin.
Genoino se disse inconformado pelo fato de a Folha ter dedicado, na edição de ontem, apenas uma página à sua candidatura, sem cores, enquanto a de Alckmin recebera duas páginas coloridas.
"Esse tipo de coisa me entristeceu porque é acintosa [a diferença de tratamento]. Mas isso não é ruim para mim. É ruim para quem faz esse tipo de matéria. Cai a credibilidade", afirmou.
"Na verdade, alguns veículos estão fazendo campanha indiretamente para o candidato oficial [Alckmin], sem dar o mesmo espaço, o mesmo tratamento", disse.
O petista chegou a parar seu carro em uma banca de jornal quando seguia para São Bernardo do Campo e comprou um exemplar de "O Estado de S.Paulo". Embora também tenha criticado o jornal, disse que estava mais isento do que a Folha.
Ele também citou a Folha quando um vendedor lhe ofereceu os jornais do dia: "Eu compro qualquer um. Só não me dê a Folha, que eu não quero nem de presente". Durante entrevista à noite, ao ser questionado pela Folha se já teria planos de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes em 2006, Genoino foi interrompido por um assessor, que disse, provocando gargalhadas nos demais: "Cuidado com a resposta, pois a Folha pode começar a criticá-lo desde já".
Veja também o especial Governo Lula
Veja também o especial Eleições 2002
Acompanhe a apuração nos Estados
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Genoino critica cobertura feita pela Folha
da Folha de S.Pauloda Agência Folha
O candidato do PT ao governo de São Paulo, José Genoino, criticou ontem a cobertura das eleições feita pela imprensa, principalmente a da Folha, e disse considerar antidemocrática a diferença do tratamento dado pelo jornal a ele e ao seu adversário, Geraldo Alckmin.
Genoino se disse inconformado pelo fato de a Folha ter dedicado, na edição de ontem, apenas uma página à sua candidatura, sem cores, enquanto a de Alckmin recebera duas páginas coloridas.
"Esse tipo de coisa me entristeceu porque é acintosa [a diferença de tratamento]. Mas isso não é ruim para mim. É ruim para quem faz esse tipo de matéria. Cai a credibilidade", afirmou.
"Na verdade, alguns veículos estão fazendo campanha indiretamente para o candidato oficial [Alckmin], sem dar o mesmo espaço, o mesmo tratamento", disse.
O petista chegou a parar seu carro em uma banca de jornal quando seguia para São Bernardo do Campo e comprou um exemplar de "O Estado de S.Paulo". Embora também tenha criticado o jornal, disse que estava mais isento do que a Folha.
Ele também citou a Folha quando um vendedor lhe ofereceu os jornais do dia: "Eu compro qualquer um. Só não me dê a Folha, que eu não quero nem de presente". Durante entrevista à noite, ao ser questionado pela Folha se já teria planos de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes em 2006, Genoino foi interrompido por um assessor, que disse, provocando gargalhadas nos demais: "Cuidado com a resposta, pois a Folha pode começar a criticá-lo desde já".
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