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28/10/2002
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08h44
No início da noite de ontem, o senador Roberto Requião (PMDB) atribuiu sua vitória à aliança com o PT no segundo turno. Ele prometeu levar adiante promessas, como a redução de 40% do preço da energia a empresários paranaenses de pequeno porte. Afirmou esperar uma transição tranquila. (MT)
Pergunta - O sr. já se sente o governador eleito do Paraná?
Roberto Requião - Nós tivemos tranquilidade em relação ao resultado da eleição. Quando conseguimos fechar a coligação (de segundo turno) com o PT, o PPS, o PL, o PH, o PV e o PC do B, tivemos segurança da vitória. Daí para a frente era só uma questão de trabalharmos e colocarmos com clareza os programas de governo.
Pergunta - Em que clima o sr. espera a transição de governo com Jaime Lerner?
Requião - Tranquilo. Como ocorre em qualquer transição. Pretendemos conversar com o Lerner amanhã (hoje). Vou pedir a ele que paralise qualquer tipo de ação que surja dentro do governo que interfira na próxima administração, a começar pelo concurso de professores (que tem processo em curso).
Pergunta - Seu adversário deu ênfase crítica a sua proposta de redução de 40% no preço da energia a novas empresas que queiram se instalar no Paraná. A proposta será mantida?
Requião - Não tenho adversário. Tenho um competidor, um candidato que se opôs a mim. A proposta é mais do que possível. O Lerner fez isso com todas as multinacionais. Se o Alvaro tivesse estudado um pouquinho de direito tributário saberia disso.
Pergunta - Depois de tantas farpas e trocas de acusações na campanha, o sr. acredita que terá em Alvaro Dias um senador aliado?
Requião - Tenho certeza que o Alvaro deve estar arrependido do nível que ele levou à política do Paraná e que vai trabalhar junto com a gente. Inclusive trabalhar junto com a gente na recuperação da economia do Paraná.
Pergunta - O sr. pretende tornar públicos os contratos que condenou no governo Lerner, como da instalação das montadoras e das concessionárias do pedágio?
Requião - E você tem alguma dúvida? Esses contratos jamais poderiam ser secretos. A essência do ato administrativo é a publicidade. Vou publicá-los sim, no primeiro momento que os tiver nas mãos.
Pergunta - Até que ponto o PT foi fundamental nesta virada do primeiro para o segundo turno?
Requião - Até o ponto que nos levou à vitória.
Pergunta - O fato de o PMDB estar sendo vencedor nos três Estados do Sul representa um novo PMDB emergente?
Requião - Eu sou um peemedebista de coração petista. É a quarta eleição que apóio Lula. Diria que pode ser um sinal de que o PMDB nacional vai mudar e que vamos apoiar o governo do Lula, na transformação do Brasil.
Veja também o especial Eleições 2002
Acompanhe a apuração nos Estados
Acompanhe a apuração para a Presidência
Roberto Requião atribui vitória a apoio do PT no PR
da Agência Folha, em CuritibaNo início da noite de ontem, o senador Roberto Requião (PMDB) atribuiu sua vitória à aliança com o PT no segundo turno. Ele prometeu levar adiante promessas, como a redução de 40% do preço da energia a empresários paranaenses de pequeno porte. Afirmou esperar uma transição tranquila. (MT)
Pergunta - O sr. já se sente o governador eleito do Paraná?
Roberto Requião - Nós tivemos tranquilidade em relação ao resultado da eleição. Quando conseguimos fechar a coligação (de segundo turno) com o PT, o PPS, o PL, o PH, o PV e o PC do B, tivemos segurança da vitória. Daí para a frente era só uma questão de trabalharmos e colocarmos com clareza os programas de governo.
Pergunta - Em que clima o sr. espera a transição de governo com Jaime Lerner?
Requião - Tranquilo. Como ocorre em qualquer transição. Pretendemos conversar com o Lerner amanhã (hoje). Vou pedir a ele que paralise qualquer tipo de ação que surja dentro do governo que interfira na próxima administração, a começar pelo concurso de professores (que tem processo em curso).
Pergunta - Seu adversário deu ênfase crítica a sua proposta de redução de 40% no preço da energia a novas empresas que queiram se instalar no Paraná. A proposta será mantida?
Requião - Não tenho adversário. Tenho um competidor, um candidato que se opôs a mim. A proposta é mais do que possível. O Lerner fez isso com todas as multinacionais. Se o Alvaro tivesse estudado um pouquinho de direito tributário saberia disso.
Pergunta - Depois de tantas farpas e trocas de acusações na campanha, o sr. acredita que terá em Alvaro Dias um senador aliado?
Requião - Tenho certeza que o Alvaro deve estar arrependido do nível que ele levou à política do Paraná e que vai trabalhar junto com a gente. Inclusive trabalhar junto com a gente na recuperação da economia do Paraná.
Pergunta - O sr. pretende tornar públicos os contratos que condenou no governo Lerner, como da instalação das montadoras e das concessionárias do pedágio?
Requião - E você tem alguma dúvida? Esses contratos jamais poderiam ser secretos. A essência do ato administrativo é a publicidade. Vou publicá-los sim, no primeiro momento que os tiver nas mãos.
Pergunta - Até que ponto o PT foi fundamental nesta virada do primeiro para o segundo turno?
Requião - Até o ponto que nos levou à vitória.
Pergunta - O fato de o PMDB estar sendo vencedor nos três Estados do Sul representa um novo PMDB emergente?
Requião - Eu sou um peemedebista de coração petista. É a quarta eleição que apóio Lula. Diria que pode ser um sinal de que o PMDB nacional vai mudar e que vamos apoiar o governo do Lula, na transformação do Brasil.
Veja também o especial Eleições 2002
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