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28/10/2002
-
08h51
da Folha de S.Paulo, em Porto Alegre
Governador eleito do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB) diz que fará "oposição responsável e construtiva" ao presidente que assumirá em janeiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele defende mudanças no seu partido, que, em sua opinião, é "fisiológico e clientelista".
Folha - O que vai mudar no Estado com o seu governo?
Germano Rigotto - Primeiro, a forma de trazer a sociedade para junto do governo. Infelizmente, nós tivemos nesses quatro anos um governo que ouviu alguns setores, mas deixou outros de lado.
Folha - O Estado será um pólo de oposição ao governo Lula?
Rigotto - De jeito nenhum.
Folha - O senhor, pessoalmente, será oposição ao presidente?
Rigotto - De jeito nenhum.
Folha - Não integrará a base do governo Lula?
Rigotto - ...O PMDB deverá ser oposição. Mas a oposição que o PMDB tem de fazer, na realidade difícil que o país vai viver nos próximos meses _dependência do capital especulativo, câmbio- vai exigir responsabilidade.
Folha - O PMDB vai mudar?
Rigotto - O PMDB tem que recuperar as suas bandeiras. Tem que deixar de ser um partido fisiológico, clientelista. O partido participou do governo [de Fernando Henrique Cardoso], mas o que menos fez foi buscar dar um rumo ao governo. Disputou cargos, funções, se enfraqueceu. O PMDB deve ser um partido de oposição responsável, não sectária, ajudando o governo no que puder ajudar, votando a favor do governo nas questões maiores que nós vamos ter que enfrentar.
Folha - Mas sem participar do governo.
Rigotto - Não participando de governo. O PMDB tem que se reciclar. Ser oposição construtiva. O PMDB tem que recuperar aquilo que foi a história do MDB. Nós, governadores eleitos do PMDB, temos que influenciar a mudança. O partido não pode continuar sendo de cúpula, distante da base.
Veja também o especial Governo Lula
Veja também o especial Eleições 2002
Acompanhe a apuração nos Estados
Acompanhe a apuração para a Presidência
PMDB deve fazer "oposição responsável", afirma Rigotto
da Agência Folha, em Porto Alegreda Folha de S.Paulo, em Porto Alegre
Governador eleito do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB) diz que fará "oposição responsável e construtiva" ao presidente que assumirá em janeiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele defende mudanças no seu partido, que, em sua opinião, é "fisiológico e clientelista".
Folha - O que vai mudar no Estado com o seu governo?
Germano Rigotto - Primeiro, a forma de trazer a sociedade para junto do governo. Infelizmente, nós tivemos nesses quatro anos um governo que ouviu alguns setores, mas deixou outros de lado.
Folha - O Estado será um pólo de oposição ao governo Lula?
Rigotto - De jeito nenhum.
Folha - O senhor, pessoalmente, será oposição ao presidente?
Rigotto - De jeito nenhum.
Folha - Não integrará a base do governo Lula?
Rigotto - ...O PMDB deverá ser oposição. Mas a oposição que o PMDB tem de fazer, na realidade difícil que o país vai viver nos próximos meses _dependência do capital especulativo, câmbio- vai exigir responsabilidade.
Folha - O PMDB vai mudar?
Rigotto - O PMDB tem que recuperar as suas bandeiras. Tem que deixar de ser um partido fisiológico, clientelista. O partido participou do governo [de Fernando Henrique Cardoso], mas o que menos fez foi buscar dar um rumo ao governo. Disputou cargos, funções, se enfraqueceu. O PMDB deve ser um partido de oposição responsável, não sectária, ajudando o governo no que puder ajudar, votando a favor do governo nas questões maiores que nós vamos ter que enfrentar.
Folha - Mas sem participar do governo.
Rigotto - Não participando de governo. O PMDB tem que se reciclar. Ser oposição construtiva. O PMDB tem que recuperar aquilo que foi a história do MDB. Nós, governadores eleitos do PMDB, temos que influenciar a mudança. O partido não pode continuar sendo de cúpula, distante da base.
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