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28/10/2002
-
11h35
da Folha de S.Paulo
O presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, 80, alertou para a possibilidade de golpismo por parte dos "inconformados" com a eleição de Lula.
"O novo governo deve estar muito atento para o que aconteceu com o nosso João Goulart [presidente deposto em 1964, conhecido como Jango."
"Há um inconformismo dos que dominam o Brasil, que seguram nosso país no atraso, no subdesenvolvimento, e que querem que sejamos uma espécie de colônia. Eles não vão gostar de um governo de abertura, democrático e progressista", disse.
"Lula terá o apoio da opinião pública e uma legitimidade tão grandes que derreterão os tanques", afirmou o dirigente pedetista após votar, de manhã, em Copacabana (zona sul do Rio).
O ex-governador não descartou a possibilidade de pedetistas participarem do governo, caso haja um convite do PT. "Não nos negaremos a conversar. Vamos avaliar se realmente seremos nós os mais indicados para esta ou aquela função."
Derrotado na disputa pelo Senado no Rio, Brizola disse ser improvável que ele assuma algum posto no governo.
"Primeiro, porque eu já estou mais para lá do que para cá."
O ex-governador fluminense declarou que sua intenção agora é reestruturar o PDT e promover a união com o PTB para renovar o pensamento trabalhista.
"Já avisamos ao PTB que queremos começar amanhã (hoje) a união. Vai surgir o trabalhismo novo para confrontar o neoliberalismo", disse Brizola.
Veja também o especial Governo Lula
Brizola adverte Lula com exemplo de Jango
RAQUEL ABRANTESda Folha de S.Paulo
O presidente nacional do PDT, Leonel Brizola, 80, alertou para a possibilidade de golpismo por parte dos "inconformados" com a eleição de Lula.
"O novo governo deve estar muito atento para o que aconteceu com o nosso João Goulart [presidente deposto em 1964, conhecido como Jango."
"Há um inconformismo dos que dominam o Brasil, que seguram nosso país no atraso, no subdesenvolvimento, e que querem que sejamos uma espécie de colônia. Eles não vão gostar de um governo de abertura, democrático e progressista", disse.
"Lula terá o apoio da opinião pública e uma legitimidade tão grandes que derreterão os tanques", afirmou o dirigente pedetista após votar, de manhã, em Copacabana (zona sul do Rio).
O ex-governador não descartou a possibilidade de pedetistas participarem do governo, caso haja um convite do PT. "Não nos negaremos a conversar. Vamos avaliar se realmente seremos nós os mais indicados para esta ou aquela função."
Derrotado na disputa pelo Senado no Rio, Brizola disse ser improvável que ele assuma algum posto no governo.
"Primeiro, porque eu já estou mais para lá do que para cá."
O ex-governador fluminense declarou que sua intenção agora é reestruturar o PDT e promover a união com o PTB para renovar o pensamento trabalhista.
"Já avisamos ao PTB que queremos começar amanhã (hoje) a união. Vai surgir o trabalhismo novo para confrontar o neoliberalismo", disse Brizola.
Veja também o especial Governo Lula
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