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28/10/2002
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17h37
da Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta tarde que a transmissão da faixa presidencial para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será um momento de "emoção" pelo fato dele ser um líder operário.
"É claro que há um significado especial em passar o governo para um líder operário, para um homem que vem das lutas sindicais, um homem que eu conheci nos anos 70, quando havia ainda uma ditadura no Brasil e que nós estivemos juntos em muitas campanhas. De modo que, a mim pessoalmente, me dá, eu diria uma emoção. Eu acho que é isso que me deixa mais contente', disse FHC durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Fernando Henrique, no entanto, não deixou de elogiar o candidato derrotado, José Serra (PSDB), que teve seu apoio. "Quero dizer que meu companheiro José Serra se portou também nessa campanha com dignidade. A campanha foi de alto nível", declarou.
FHC afirmou ainda que espera com ansiedade o momento da transmissão de cargo, que deverá ocorrer em 1º de janeiro de 2003.
"Eu espero com ansiedade o momento em que o mundo todo vai ver que, se já era inabitual que alguém de formação acadêmica como a que eu tive chegasse a Presidência, mais inabitual ainda é que a faixa seja transmitida a um líder operário. E verão que mais inabitual ainda é que será feito com esse espírito brasileiro, que é de cordialidade".
Amanhã Fernando Henrique Cardoso recebe Lula no Palácio do Planalto às 11h, para um primeiro encontro após a eleição do petista. Em seguida, as equipes de transição se reúnem em uma reunião fechada, sem a presença da imprensa.
Veja também o especial Governo Lula
Transmissão da faixa a Lula será momento de "emoção", diz FHC
RICARDO MIGNONEda Folha Online, em Brasília
O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou nesta tarde que a transmissão da faixa presidencial para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), será um momento de "emoção" pelo fato dele ser um líder operário.
"É claro que há um significado especial em passar o governo para um líder operário, para um homem que vem das lutas sindicais, um homem que eu conheci nos anos 70, quando havia ainda uma ditadura no Brasil e que nós estivemos juntos em muitas campanhas. De modo que, a mim pessoalmente, me dá, eu diria uma emoção. Eu acho que é isso que me deixa mais contente', disse FHC durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Fernando Henrique, no entanto, não deixou de elogiar o candidato derrotado, José Serra (PSDB), que teve seu apoio. "Quero dizer que meu companheiro José Serra se portou também nessa campanha com dignidade. A campanha foi de alto nível", declarou.
FHC afirmou ainda que espera com ansiedade o momento da transmissão de cargo, que deverá ocorrer em 1º de janeiro de 2003.
"Eu espero com ansiedade o momento em que o mundo todo vai ver que, se já era inabitual que alguém de formação acadêmica como a que eu tive chegasse a Presidência, mais inabitual ainda é que a faixa seja transmitida a um líder operário. E verão que mais inabitual ainda é que será feito com esse espírito brasileiro, que é de cordialidade".
Amanhã Fernando Henrique Cardoso recebe Lula no Palácio do Planalto às 11h, para um primeiro encontro após a eleição do petista. Em seguida, as equipes de transição se reúnem em uma reunião fechada, sem a presença da imprensa.
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