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28/10/2002
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21h18
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), evitou hoje rebater as afirmações do secretário do Tesouro dos EUA, Paul O'Neill, de que as instituições americanas estão de olho nos primeiros passos do governo petista para saber se Lula "era maluco", mas afirmou que "todo mundo é responsável por aquilo que fala".
Segundo Lula, que concedeu entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, o mercado e seus representantes precisam compreender que haverá mudanças de foco no próximo governo, diminuindo a importância da economia em sua gestão.
"Tenho compromisso com o país, com o povo. O mercado precisa entender que não é só especular, tem 50 milhões de pessoas passando fome. Esse país tem que crescer", afirmou.
Nomes
O petista descartou falar de nomes que irão participar do próximo governo, mas disse que o presidente do Banco Central "não precisa ser filiado ao PT". "Será uma pessoa que conheça o mercado, uma pessoa da minha confiança", afirmou.
Questionado se seria uma pessoa próxima ou um nome do mercado, Lula não perdeu o bom-humor. "Você pensa que eu não tenho amizade no mercado?", questionou sorrindo.
No entanto, o petista disse que não poderá "ficar cedendo as pressões que surgem a todo instante", porque senão perderia o controle do governo, que "seria montado de fora".
Veja também o especial Governo Lula
Veja também o especial Eleições 2002
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Lula diz que Paul O'Neill é "responsável por aquilo que fala"
da Folha OnlineO presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), evitou hoje rebater as afirmações do secretário do Tesouro dos EUA, Paul O'Neill, de que as instituições americanas estão de olho nos primeiros passos do governo petista para saber se Lula "era maluco", mas afirmou que "todo mundo é responsável por aquilo que fala".
Segundo Lula, que concedeu entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, o mercado e seus representantes precisam compreender que haverá mudanças de foco no próximo governo, diminuindo a importância da economia em sua gestão.
"Tenho compromisso com o país, com o povo. O mercado precisa entender que não é só especular, tem 50 milhões de pessoas passando fome. Esse país tem que crescer", afirmou.
Nomes
O petista descartou falar de nomes que irão participar do próximo governo, mas disse que o presidente do Banco Central "não precisa ser filiado ao PT". "Será uma pessoa que conheça o mercado, uma pessoa da minha confiança", afirmou.
Questionado se seria uma pessoa próxima ou um nome do mercado, Lula não perdeu o bom-humor. "Você pensa que eu não tenho amizade no mercado?", questionou sorrindo.
No entanto, o petista disse que não poderá "ficar cedendo as pressões que surgem a todo instante", porque senão perderia o controle do governo, que "seria montado de fora".
Veja também o especial Governo Lula
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