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29/10/2002
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11h15
Os editoriais dos principais jornais franceses apresentam hoje a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva como um triunfo da democracia brasileira, apesar de também destacarem as dificuldades que o presidente eleito vai enfrentar daqui para frente.
As mensagens de felicitações "têm que ser dirigidas aos brasileiros em seu conjunto", diz o "Le Monde". "A vitória de Lula é, antes de tudo, a da democracia brasileira, que atingiu sua maturidade apenas 17 anos depois do fim da ditadura militar (...) O mais notável é que a alternância se faça de uma forma tão natural e ordenada", acrescenta o jornal, assinalando que o atual presidente, Fernando Henrique Cardoso, não tem por que se sentir "envergonhado de seu próprio balanço".
O esquerdista "Libération" dedicou toda a capa a "Lula, o eleito". O jornal compara a vitória do petista a do sindicalista Lech Walesa na Polônia, em 1990. Ambas as vitórias "simbolizam um triunfo democrático em grandes países que permaneceram durante anos amordaçados por ditaduras comunistas ou militares", diz o jornal, enfatizando que tanto as "forças reacionárias do país quanto a esquerda da esquerda" logo poderiam criticar a gestão do novo presidente.
"De qualquer modo, é preciso alegrar-se com o fato de a quarta democracia do mundo, o país mais importante da América Latina, conseguir uma transição bem-sucedida do poder para um governo que prometer atacar de frente as desigualdades sociais, a pobreza, a corrupção", acrescenta.
O direitista "Le Figaro" também enfatiza que "a verdadeira estrela" das eleições brasileiras foi o próprio país. O jornal destaca que Lula tem uma margem estreita de manobra entre a impaciência que vão manifestar seus eleitores e a dos mercados financeiros.
A imprensa regional francesa também dedica um amplo espaço hoje à vitória de Lula, com inúmeros editoriais, mostrando o interesse gerado na França pelas eleições brasileiras.
Veja também o especial Governo Lula
Veja também o especial Eleições 2002
Para a imprensa francesa, triunfo de Lula é vitória da democracia
da France Presse, em ParisOs editoriais dos principais jornais franceses apresentam hoje a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva como um triunfo da democracia brasileira, apesar de também destacarem as dificuldades que o presidente eleito vai enfrentar daqui para frente.
As mensagens de felicitações "têm que ser dirigidas aos brasileiros em seu conjunto", diz o "Le Monde". "A vitória de Lula é, antes de tudo, a da democracia brasileira, que atingiu sua maturidade apenas 17 anos depois do fim da ditadura militar (...) O mais notável é que a alternância se faça de uma forma tão natural e ordenada", acrescenta o jornal, assinalando que o atual presidente, Fernando Henrique Cardoso, não tem por que se sentir "envergonhado de seu próprio balanço".
O esquerdista "Libération" dedicou toda a capa a "Lula, o eleito". O jornal compara a vitória do petista a do sindicalista Lech Walesa na Polônia, em 1990. Ambas as vitórias "simbolizam um triunfo democrático em grandes países que permaneceram durante anos amordaçados por ditaduras comunistas ou militares", diz o jornal, enfatizando que tanto as "forças reacionárias do país quanto a esquerda da esquerda" logo poderiam criticar a gestão do novo presidente.
"De qualquer modo, é preciso alegrar-se com o fato de a quarta democracia do mundo, o país mais importante da América Latina, conseguir uma transição bem-sucedida do poder para um governo que prometer atacar de frente as desigualdades sociais, a pobreza, a corrupção", acrescenta.
O direitista "Le Figaro" também enfatiza que "a verdadeira estrela" das eleições brasileiras foi o próprio país. O jornal destaca que Lula tem uma margem estreita de manobra entre a impaciência que vão manifestar seus eleitores e a dos mercados financeiros.
A imprensa regional francesa também dedica um amplo espaço hoje à vitória de Lula, com inúmeros editoriais, mostrando o interesse gerado na França pelas eleições brasileiras.
Veja também o especial Governo Lula
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