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30/10/2002
-
10h33
da Folha Online
Pela primeira vez desde que o resultado final das eleições foi proclamado, o presidente Fernando Henrique Cardoso concordou em dar um conselho público a seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Em entrevista à rádio CBN, o presidente disse que o mais importante para Lula nos próximos oito anos será resistir às diversas pressões que vai sofrer no cargo para tentar "continuar sendo a mesma pessoa".
"É muito difícil dar um conselho a um presidente eleito, já que o próprio povo já deu um conselho a ele quando o elegeu. Mas como amigo, eu diria: tem que confiar em si mesmo", disse FHC.
"Basta continuar sendo como é. É só isso que é importante na vida", disse FHC, que nesta semana já havia declarado estar "emocionado" por passar a Presidência da República a um "líder trabalhador".
Agenda no Congresso
Sobre as dificuldades práticas que Lula terá que enfrentar nos próximos quatro anos, o presidente Fernando Henrique destaca as negociações para aprovar projetos no Congresso Nacional.
Entre as matérias estratégicas que deverão ser discutidas logo no início do próximo governo, o presidente cita a votação de questões polêmicas, como as reformas política e da previdência social.
"Não fizemos quase nada na reforma política, é muito difícil votar essa matéria no Congresso. A fidelidade partidária, por exemplo, está na Câmara mas não se consegue que os deputados votem", disse FHC.
O presidente também apontou a reforma da Previdência como condição fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas no futuro. "O déficit atual esta na casa de R$ 17 bilhões por ano. É muito".
Veja também o especial Governo Lula
FHC aconselha Lula a "continuar sendo a mesma pessoa"
FÁBIO PORTELAda Folha Online
Pela primeira vez desde que o resultado final das eleições foi proclamado, o presidente Fernando Henrique Cardoso concordou em dar um conselho público a seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Em entrevista à rádio CBN, o presidente disse que o mais importante para Lula nos próximos oito anos será resistir às diversas pressões que vai sofrer no cargo para tentar "continuar sendo a mesma pessoa".
"É muito difícil dar um conselho a um presidente eleito, já que o próprio povo já deu um conselho a ele quando o elegeu. Mas como amigo, eu diria: tem que confiar em si mesmo", disse FHC.
"Basta continuar sendo como é. É só isso que é importante na vida", disse FHC, que nesta semana já havia declarado estar "emocionado" por passar a Presidência da República a um "líder trabalhador".
Agenda no Congresso
Sobre as dificuldades práticas que Lula terá que enfrentar nos próximos quatro anos, o presidente Fernando Henrique destaca as negociações para aprovar projetos no Congresso Nacional.
Entre as matérias estratégicas que deverão ser discutidas logo no início do próximo governo, o presidente cita a votação de questões polêmicas, como as reformas política e da previdência social.
"Não fizemos quase nada na reforma política, é muito difícil votar essa matéria no Congresso. A fidelidade partidária, por exemplo, está na Câmara mas não se consegue que os deputados votem", disse FHC.
O presidente também apontou a reforma da Previdência como condição fundamental para garantir o equilíbrio das contas públicas no futuro. "O déficit atual esta na casa de R$ 17 bilhões por ano. É muito".
Veja também o especial Governo Lula
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