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30/10/2002
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13h59
O Senado inaugura hoje à tarde, durante sessão plenária que começa por volta das 14h30, o novo painel de votações da Casa, desenvolvido por uma empresa especializada e por técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas). O painel atual é o mesmo que foi violado, em 2000, durante a votação que culminou com a cassação do ex-senador Luiz Estevão.
O primeiro-secretário da Mesa do Senado, senador Carlos Wilson (PTB-PE), disse que o novo painel de votações é considerado "o mais seguro do mundo", segundo informações da Agência Senado.
Ramez Tebet (PMDB-MS), presidente do Senado, recebeu no final da manhã uma comissão de técnicos do Prodasen e da Unicamp que explicaram o funcionamento do novo painel.
A violação
O painel do Senado foi violado durante a cassação do senador Luiz Estevão (PMDB-DF), em 28 de junho de 2000, pela ex-diretora do Prodasen Regina Célia Peres Borges. Ela deu a lista de votos a José Roberto Arruda (à época do PSDB-DF), que a levou ao senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Em fevereiro de 2001, ACM disse a procuradores que tinha visto a lista. A conversa, revelada pelo procurador Luiz Francisco de Souza, levou o Senado a investigar o caso.
Depois que a Unicamp confirmou a violação do painel, Regina confessou o crime e acusou Arruda e ACM. O Conselho de Ética pediu a cassação dos dois. Para evitar um processo político, Arruda renunciou no dia 24 de maio de 2001, e ACM, no dia 30 do mesmo mês.
Neste ano, ACM foi reeleito para o Senado, e Arruda, para a Câmara dos Deputados.
Após violação em 2000, Senado inaugura hoje novo painel de votos
da Folha OnlineO Senado inaugura hoje à tarde, durante sessão plenária que começa por volta das 14h30, o novo painel de votações da Casa, desenvolvido por uma empresa especializada e por técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas). O painel atual é o mesmo que foi violado, em 2000, durante a votação que culminou com a cassação do ex-senador Luiz Estevão.
O primeiro-secretário da Mesa do Senado, senador Carlos Wilson (PTB-PE), disse que o novo painel de votações é considerado "o mais seguro do mundo", segundo informações da Agência Senado.
Ramez Tebet (PMDB-MS), presidente do Senado, recebeu no final da manhã uma comissão de técnicos do Prodasen e da Unicamp que explicaram o funcionamento do novo painel.
A violação
O painel do Senado foi violado durante a cassação do senador Luiz Estevão (PMDB-DF), em 28 de junho de 2000, pela ex-diretora do Prodasen Regina Célia Peres Borges. Ela deu a lista de votos a José Roberto Arruda (à época do PSDB-DF), que a levou ao senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Em fevereiro de 2001, ACM disse a procuradores que tinha visto a lista. A conversa, revelada pelo procurador Luiz Francisco de Souza, levou o Senado a investigar o caso.
Depois que a Unicamp confirmou a violação do painel, Regina confessou o crime e acusou Arruda e ACM. O Conselho de Ética pediu a cassação dos dois. Para evitar um processo político, Arruda renunciou no dia 24 de maio de 2001, e ACM, no dia 30 do mesmo mês.
Neste ano, ACM foi reeleito para o Senado, e Arruda, para a Câmara dos Deputados.
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