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30/10/2002
-
16h42
da Folha Online, em Brasília
A Câmara dos Deputados pode começar a votar as 35 medidas provisórias que estão trancando a pauta do plenário a partir da próxima terça-feira (5). O presidente da Casa, Aécio Neves (PSDB), e os líderes do governo, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), e do PT, João Paulo Cunha (SP), vão tentar um acordo com as demais lideranças na Casa para desobstruir as votações.
Segundo Aécio, a intenção é dedicar as três próximas semanas para a votação das MPs e as três seguintes para votar matérias consideradas prioritárias para o próximo governo.
Algumas dessas matérias são a regulamentação do sistema financeiro, o projeto de lei que trata da reforma da previdência, a possível manutenção da alíquota do Imposto de Renda em 27,5%.
Até o final do ano, o Congresso precisa votar o Orçamento da União para 2003.
De acordo com Madeira, o processo da transição, tanto no Executivo quanto no Legislativo, está dando mostra de "tranquilidade democrática no país".
Ele afirmou que está havendo uma evolução do diálogo com a oposição e lembrou que, da parte dele, nunca houve problemas em negociar com PT. "O PT ficou mais responsável", disse Madeira.
Questionado sobre as críticas à mudança de postura do PT em relação às votações no Legislativo, João Paulo Cunha, negou que elas estejam acontecendo.
Cunha afirmou que o partido está apenas aguardando o momento certo para definir questões como o valor do salário mínimo para o próximo ano e a necessidade ou não de prorrogar a alíquota do IR.
"Estou dizendo que não é o momento apropriado para dizer isso, vamos aguardar dezembro para avaliar", disse Cunha ao sair da reunião.
Votações na Câmara devem ser retomadas na próxima semana
RICARDO MIGNONEda Folha Online, em Brasília
A Câmara dos Deputados pode começar a votar as 35 medidas provisórias que estão trancando a pauta do plenário a partir da próxima terça-feira (5). O presidente da Casa, Aécio Neves (PSDB), e os líderes do governo, Arnaldo Madeira (PSDB-SP), e do PT, João Paulo Cunha (SP), vão tentar um acordo com as demais lideranças na Casa para desobstruir as votações.
Segundo Aécio, a intenção é dedicar as três próximas semanas para a votação das MPs e as três seguintes para votar matérias consideradas prioritárias para o próximo governo.
Algumas dessas matérias são a regulamentação do sistema financeiro, o projeto de lei que trata da reforma da previdência, a possível manutenção da alíquota do Imposto de Renda em 27,5%.
Até o final do ano, o Congresso precisa votar o Orçamento da União para 2003.
De acordo com Madeira, o processo da transição, tanto no Executivo quanto no Legislativo, está dando mostra de "tranquilidade democrática no país".
Ele afirmou que está havendo uma evolução do diálogo com a oposição e lembrou que, da parte dele, nunca houve problemas em negociar com PT. "O PT ficou mais responsável", disse Madeira.
Questionado sobre as críticas à mudança de postura do PT em relação às votações no Legislativo, João Paulo Cunha, negou que elas estejam acontecendo.
Cunha afirmou que o partido está apenas aguardando o momento certo para definir questões como o valor do salário mínimo para o próximo ano e a necessidade ou não de prorrogar a alíquota do IR.
"Estou dizendo que não é o momento apropriado para dizer isso, vamos aguardar dezembro para avaliar", disse Cunha ao sair da reunião.
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