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10/08/2000
-
03h07
da Folha de S.Paulo
A oposição derrotou ontem o governo conseguindo a aprovação de convite ao governador Itamar Franco (MG) para que deponha na subcomissão do Senado que dá sequência à CPI do Judiciário. Mas os governistas conseguiram evitar que o ex-ministro José Eduardo Andrade Vieira fosse convidado.
Requerimento do senador Jefferson Péres (PDT-AM) propunha que Vieira esclarecesse declarações dadas à Folha a respeito de sobra no caixa da primeira campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso, em 1994.
O relator, senador José Jorge (PFL-PE), alegou que as declarações não têm relação com o desvio de recursos públicos destinados à obra do Fórum Trabalhista de São Paulo nem com outros fatos apurados pela CPI do Judiciário. Portanto, convidá-lo seria ""abrir o leque" da subcomissão.
Houve empate na votação (3 a favor e 3 contra) e o presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), desempatou votando contra.
O depoimento do governador mineiro, desafeto de FHC, não foi marcado e pode nem acontecer. A subcomissão também aprovou a convocação do ministro Martus Tavares (Planejamento) e o convite a outras 33 pessoas.
O embate entre senadores da oposição e aliados do Palácio do Planalto teve momentos tensos. Contra os dois depoimentos, o senador Artur da Távola (PSDB-RJ) afirmou que estava havendo "politização exacerbada" da subcomissão pela oposição.
(RAQUEL ULHÔA)
Leia o artigo de Eleonora de Lucena sobre o caso Eduardo Jorge e a repercussão no governo federal.
Leia mais notícias de política na Folha Online
Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online
Itamar será convidado a depor na continuidade da CPI do Judiciário
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A oposição derrotou ontem o governo conseguindo a aprovação de convite ao governador Itamar Franco (MG) para que deponha na subcomissão do Senado que dá sequência à CPI do Judiciário. Mas os governistas conseguiram evitar que o ex-ministro José Eduardo Andrade Vieira fosse convidado.
Requerimento do senador Jefferson Péres (PDT-AM) propunha que Vieira esclarecesse declarações dadas à Folha a respeito de sobra no caixa da primeira campanha eleitoral de Fernando Henrique Cardoso, em 1994.
O relator, senador José Jorge (PFL-PE), alegou que as declarações não têm relação com o desvio de recursos públicos destinados à obra do Fórum Trabalhista de São Paulo nem com outros fatos apurados pela CPI do Judiciário. Portanto, convidá-lo seria ""abrir o leque" da subcomissão.
Houve empate na votação (3 a favor e 3 contra) e o presidente, Renan Calheiros (PMDB-AL), desempatou votando contra.
O depoimento do governador mineiro, desafeto de FHC, não foi marcado e pode nem acontecer. A subcomissão também aprovou a convocação do ministro Martus Tavares (Planejamento) e o convite a outras 33 pessoas.
O embate entre senadores da oposição e aliados do Palácio do Planalto teve momentos tensos. Contra os dois depoimentos, o senador Artur da Távola (PSDB-RJ) afirmou que estava havendo "politização exacerbada" da subcomissão pela oposição.
(RAQUEL ULHÔA)
Leia o artigo de Eleonora de Lucena sobre o caso Eduardo Jorge e a repercussão no governo federal.
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