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07/11/2002
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09h44
O modelo
A proposta de "pacto social" entre os diversos segmentos sociais sempre aparece quando o país enfrenta dificuldades econômicas e desaparece quando a situação melhora. O modelo das tentativas é "Pacto de Moncloa", realizado na Espanha em 1977 com líderes trabalhistas e empresariais, que permitiu a estabilização da economia e a retomada do crescimento
Governo Sarney (1985-1990)
Antes de ser eleito presidente, Tancredo Neves propunha a realização de um pacto social, mas não chega a tomar posse. O tema ressurge em 1985, com o aumento da inflação, mas desaparece em 1986, após o Plano Cruzado.
Em 1987, depois que o plano afundou, o governo retoma o pacto. As discussões com empresários e trabalhadores atravessam 1987 e 1988, sem êxito
Governo Collor (1990-1992)
As tentativas de articular um "pacto social", então rebatizado como "entendimento nacional" começam em setembro de 1990, quando o Plano Collor começava a fazer água. O governo procura as centrais sindicais, mas não obtém um consenso sobre suas condições. As negociações continuam até o início de 1992, mas desaparecem com a campanha pelo impeachment
Governo Itamar (1992-1994)
Logo após a posse, Itamar relançou a idéia do "entendimento nacional", procurando articular a maior base de apoio possível no Congresso. As conversas prosseguem até meados de 1993, quando se definem as linhas gerais do Plano Real. À medida que a economia volta a crescer, a idéia é abandonada. O mesmo ocorre nos primeiros três anos do governo FHC
Governo FHC (1995-2002)
O tema ressurge em setembro de 1998, com o agravamento da crise econômica, e FHC propõe um "pacto nacional" pelas contas públicas. "Estou pedindo que a população se junte", diz FHC em 1999.
Logo após a eleição de Lula, ele declara que o pacto só é feito quando há uma "quebra de institucionalidade" ou numa crise excepcionalmente grave: "Não é o caso do Brasil"
Veja também o especial Governo Lula
Entenda a trajetória das propostas de pacto social
da Folha OnlineO modelo
A proposta de "pacto social" entre os diversos segmentos sociais sempre aparece quando o país enfrenta dificuldades econômicas e desaparece quando a situação melhora. O modelo das tentativas é "Pacto de Moncloa", realizado na Espanha em 1977 com líderes trabalhistas e empresariais, que permitiu a estabilização da economia e a retomada do crescimento
Governo Sarney (1985-1990)
Antes de ser eleito presidente, Tancredo Neves propunha a realização de um pacto social, mas não chega a tomar posse. O tema ressurge em 1985, com o aumento da inflação, mas desaparece em 1986, após o Plano Cruzado.
Em 1987, depois que o plano afundou, o governo retoma o pacto. As discussões com empresários e trabalhadores atravessam 1987 e 1988, sem êxito
Governo Collor (1990-1992)
As tentativas de articular um "pacto social", então rebatizado como "entendimento nacional" começam em setembro de 1990, quando o Plano Collor começava a fazer água. O governo procura as centrais sindicais, mas não obtém um consenso sobre suas condições. As negociações continuam até o início de 1992, mas desaparecem com a campanha pelo impeachment
Governo Itamar (1992-1994)
Logo após a posse, Itamar relançou a idéia do "entendimento nacional", procurando articular a maior base de apoio possível no Congresso. As conversas prosseguem até meados de 1993, quando se definem as linhas gerais do Plano Real. À medida que a economia volta a crescer, a idéia é abandonada. O mesmo ocorre nos primeiros três anos do governo FHC
Governo FHC (1995-2002)
O tema ressurge em setembro de 1998, com o agravamento da crise econômica, e FHC propõe um "pacto nacional" pelas contas públicas. "Estou pedindo que a população se junte", diz FHC em 1999.
Logo após a eleição de Lula, ele declara que o pacto só é feito quando há uma "quebra de institucionalidade" ou numa crise excepcionalmente grave: "Não é o caso do Brasil"
Veja também o especial Governo Lula
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