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08/11/2002
-
12h48
da Folha Online, em Brasília
A bancada do PPS no Congresso Nacional é contra a proposta de reajuste salarial para deputados e senadores. O presidente do partido, senador Roberto Freire (PE), eleito deputado, e o líder na Câmara, João Hermann (SP), afirmaram hoje que o reajuste vai contra os princípios do PPS.
O 1º secretário da Mesa Diretora da casa, Severino Cavalcanti (PPB-PE), está propondo um aumento de 107%, o que levaria o salário de um congressista para R$ 17.125.
"Aumento de parlamentar deve seguir o índice do reajuste dos servidores públicos. Essa é a regra que nós seguimos", disse Freire.
Hoje, deputados e senadores recebem R$ 8.280. O último aumento ocorreu em janeiro, equivalente aos 3,5% concedidos pelo governo aos servidores públicos. Mas, no início da gestão de Aécio Neves (PSDB-MG), em 2001, os deputados receberam um aumento na verba de gabinete.
A Câmara passou a pagar as despesas dos deputados com manutenção e aluguel de escritório e deslocamento no Estado de origem até R$ 7.000 mensais.
A verba é considerada salário indireto, porque antes os deputados tinham de pagar essas despesas. No lugar dos R$ 17.125 propostos pelo deputado Severino Cavalcanti (PPB-PE), admitem receber cerca de R 12 mil ou R 13 mil.
O deputado João Hermann, que também é contra o reajuste salarial, defendeu a dotação de uma melhor infra-estrutura para os congressistas em suas bases eleitorais, como um gabinete bancado pela Câmara, além de passagens aéreas.
Bancada do PPS é contra reajuste salarial para congressistas
RICARDO MIGNONEda Folha Online, em Brasília
A bancada do PPS no Congresso Nacional é contra a proposta de reajuste salarial para deputados e senadores. O presidente do partido, senador Roberto Freire (PE), eleito deputado, e o líder na Câmara, João Hermann (SP), afirmaram hoje que o reajuste vai contra os princípios do PPS.
O 1º secretário da Mesa Diretora da casa, Severino Cavalcanti (PPB-PE), está propondo um aumento de 107%, o que levaria o salário de um congressista para R$ 17.125.
"Aumento de parlamentar deve seguir o índice do reajuste dos servidores públicos. Essa é a regra que nós seguimos", disse Freire.
Hoje, deputados e senadores recebem R$ 8.280. O último aumento ocorreu em janeiro, equivalente aos 3,5% concedidos pelo governo aos servidores públicos. Mas, no início da gestão de Aécio Neves (PSDB-MG), em 2001, os deputados receberam um aumento na verba de gabinete.
A Câmara passou a pagar as despesas dos deputados com manutenção e aluguel de escritório e deslocamento no Estado de origem até R$ 7.000 mensais.
A verba é considerada salário indireto, porque antes os deputados tinham de pagar essas despesas. No lugar dos R$ 17.125 propostos pelo deputado Severino Cavalcanti (PPB-PE), admitem receber cerca de R 12 mil ou R 13 mil.
O deputado João Hermann, que também é contra o reajuste salarial, defendeu a dotação de uma melhor infra-estrutura para os congressistas em suas bases eleitorais, como um gabinete bancado pela Câmara, além de passagens aéreas.
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