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15/11/2002
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05h18
A direção da Câmara Municipal de São Paulo decidiu criar uma comissão especial de sindicância para apurar o suposto envolvimento da vereadora Havanir Nimtz (Prona) com a venda de vagas para a disputa de mandatos na última eleição.
Caso a comissão conclua que Havanir cometeu infração ética, a denúncia irá ao plenário.
A deputada estadual mais votada neste ano teria cobrado R$ 5.000 do microempresário de Santos (SP) Jorge Roberto Leite, em troca de uma vaga de candidato a deputado estadual pelo Prona. Em fita de áudio garavada por Leite e exibida pela Rede Globo, ela diz que "até para concorrer na loteria precisa comprar o bilhete".
Ontem, Havanir disse à Folha que a fita é autêntica, mas negou a venda da vaga. Segundo ela, depois de ser eleita, Leite ligou a cobrar diversas vezes para ela exigindo um cargo na Assembléia Legislativa. Havanir diz que negou o pedido e, em represália, Leite divulgou a fita.
Havanir será alvo de comissão da Câmara Municipal de São Paulo
da Folha de S.PauloA direção da Câmara Municipal de São Paulo decidiu criar uma comissão especial de sindicância para apurar o suposto envolvimento da vereadora Havanir Nimtz (Prona) com a venda de vagas para a disputa de mandatos na última eleição.
Caso a comissão conclua que Havanir cometeu infração ética, a denúncia irá ao plenário.
A deputada estadual mais votada neste ano teria cobrado R$ 5.000 do microempresário de Santos (SP) Jorge Roberto Leite, em troca de uma vaga de candidato a deputado estadual pelo Prona. Em fita de áudio garavada por Leite e exibida pela Rede Globo, ela diz que "até para concorrer na loteria precisa comprar o bilhete".
Ontem, Havanir disse à Folha que a fita é autêntica, mas negou a venda da vaga. Segundo ela, depois de ser eleita, Leite ligou a cobrar diversas vezes para ela exigindo um cargo na Assembléia Legislativa. Havanir diz que negou o pedido e, em represália, Leite divulgou a fita.
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