Publicidade
Publicidade
28/11/2002
-
07h11
O secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermetto Hoffmann, disse ontem acreditar que o lobby desenvolvido pelos EUA para que o Brasil aceite transgênicos produzidos por multinacionais tem um só objetivo comercial: preservar suas empresas que exportam alimentos geneticamente modificados e têm no Brasil o principal concorrente.
Durante a administração do petista Olívio Dutra no Rio Grande do Sul, Hoffmann empreendeu uma disputa até mesmo com setores do governo federal para evitar que o Brasil liberasse a produção de alimentos transgênicos.
Olívio é cotado para ser ministro da Agricultura no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Hoffmann concedeu entrevista para a Agência Folha em nome de Olívio, como representante oficial da posição do governo gaúcho.
"Essa pressão deles [dos EUA] não é de hoje. Isso só mostra que os EUA estão muito preocupados com a possibilidade de o Brasil ser um ofertante de produtos alimentícios diferenciados, o que prejudicaria as empresas americanas. É simplesmente isso", disse ele.
"O Brasil é o segundo exportador mundial de alimentos. Os EUA são os primeiros. Não se trata apenas de um lobby para vender herbicidas e alimentos transgênicos no mercado brasileiro. É, na verdade, para o próprio mercado interno deles sair ganhando. Nossa posição significa uma ameaça para eles, na medida em que os produtos orgânicos têm maior liquidez internacional."
Hoffmann afirma não acreditar que Lula ceda às pressões americanas. "Duvido muito que esse lobby pegue. O Lula fala em moratória, em não aceitar isso, pelo menos por enquanto."
Veja também o especial Governo Lula
Para RS, lobby dos transgênicos visa defender mercado americano
da Agência Folha, em Porto AlegreO secretário da Agricultura do Rio Grande do Sul, José Hermetto Hoffmann, disse ontem acreditar que o lobby desenvolvido pelos EUA para que o Brasil aceite transgênicos produzidos por multinacionais tem um só objetivo comercial: preservar suas empresas que exportam alimentos geneticamente modificados e têm no Brasil o principal concorrente.
Durante a administração do petista Olívio Dutra no Rio Grande do Sul, Hoffmann empreendeu uma disputa até mesmo com setores do governo federal para evitar que o Brasil liberasse a produção de alimentos transgênicos.
Olívio é cotado para ser ministro da Agricultura no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Hoffmann concedeu entrevista para a Agência Folha em nome de Olívio, como representante oficial da posição do governo gaúcho.
"Essa pressão deles [dos EUA] não é de hoje. Isso só mostra que os EUA estão muito preocupados com a possibilidade de o Brasil ser um ofertante de produtos alimentícios diferenciados, o que prejudicaria as empresas americanas. É simplesmente isso", disse ele.
"O Brasil é o segundo exportador mundial de alimentos. Os EUA são os primeiros. Não se trata apenas de um lobby para vender herbicidas e alimentos transgênicos no mercado brasileiro. É, na verdade, para o próprio mercado interno deles sair ganhando. Nossa posição significa uma ameaça para eles, na medida em que os produtos orgânicos têm maior liquidez internacional."
Hoffmann afirma não acreditar que Lula ceda às pressões americanas. "Duvido muito que esse lobby pegue. O Lula fala em moratória, em não aceitar isso, pelo menos por enquanto."
Veja também o especial Governo Lula
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice