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28/11/2002
-
18h39
da Folha Online
O MST e outras sete entidades ligadas ao movimento pela reforma agrária entregaram documento de oito páginas à equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com uma pauta emergencial para ser executada no primeiro semestre de 2003. O documento, encaminhado ontem, pede o assentamento de todos os agricultores acampados no país e estabelece metas concretas a serrem cumpridas pelo futuro governo.
Pelo levantamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), existem atualmente no Brasil 75 mil famílias agricultores acampadas. Foi pedido também a inclusão deste agricultores no Projeto Fome Zero.
Mesmo que todos os acampados sejam assentados, o movimento afirma que as invasões não irão parar à medida que a demanda por terras aumente.
Para os agricultores já assentados, o movimento reivindica também um financiamento subsidiado de R$ 2.000 para as cerca de 102 mil famílias já assentadas para custeio da safra. A proposta do MST é que 25% do valor seja pago em produtos para o projeto Fome Zero.
O documento foi entregue em Brasília ao engenheiro agrônomo José Graziano, um dos coordenadores técnicos do Projeto Fome Zero e integrante da equipe de transição.
O porta voz do presidente eleito, André Singer, disse hoje que o presidente eleito ainda não tinha conhecimento do documento e não fez comentários.
As entidades que assinam o documento fazem parte da Via Campesina do Brasil _seccional brasileira do movimento que coordena as ações dos pequenos e médios agricultores de todo o mundo.
Além do MST, fazem parte da Via Campesina do Brasil o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), o Movimento Nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais, CPT (Comissão Pastoral da Terra), Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária), PJR (Pastoral da Juventude Rural) e Ceab (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil).
Veja também o especial Governo Lula
Leia mais:
MST diz que propriedades de políticos não serão poupados de invasões
MST fixa metas para governo Lula e diz que invasões não vão parar
SÍLVIA FREIREda Folha Online
O MST e outras sete entidades ligadas ao movimento pela reforma agrária entregaram documento de oito páginas à equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com uma pauta emergencial para ser executada no primeiro semestre de 2003. O documento, encaminhado ontem, pede o assentamento de todos os agricultores acampados no país e estabelece metas concretas a serrem cumpridas pelo futuro governo.
Pelo levantamento do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), existem atualmente no Brasil 75 mil famílias agricultores acampadas. Foi pedido também a inclusão deste agricultores no Projeto Fome Zero.
Mesmo que todos os acampados sejam assentados, o movimento afirma que as invasões não irão parar à medida que a demanda por terras aumente.
Para os agricultores já assentados, o movimento reivindica também um financiamento subsidiado de R$ 2.000 para as cerca de 102 mil famílias já assentadas para custeio da safra. A proposta do MST é que 25% do valor seja pago em produtos para o projeto Fome Zero.
O documento foi entregue em Brasília ao engenheiro agrônomo José Graziano, um dos coordenadores técnicos do Projeto Fome Zero e integrante da equipe de transição.
O porta voz do presidente eleito, André Singer, disse hoje que o presidente eleito ainda não tinha conhecimento do documento e não fez comentários.
As entidades que assinam o documento fazem parte da Via Campesina do Brasil _seccional brasileira do movimento que coordena as ações dos pequenos e médios agricultores de todo o mundo.
Além do MST, fazem parte da Via Campesina do Brasil o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), o Movimento Nacional das Mulheres Trabalhadoras Rurais, CPT (Comissão Pastoral da Terra), Abra (Associação Brasileira de Reforma Agrária), PJR (Pastoral da Juventude Rural) e Ceab (Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil).
Veja também o especial Governo Lula
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