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29/11/2002
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11h23
O governador de Minas Gerais, Itamar Franco (sem partido), emitiu hoje uma nota na qual critica o PT e considera que o partido o trata "como adversário", abrindo um princípio de crise política com o futuro governo federal.
Itamar referiu-se ao veto de Antônio Palocci, coordenador de transição do governo PT, à edição da medida provisória que liberaria recursos para o Estado para o ressarcimento de despesas com a manutenção de rodovias federais. O valor seria de R$ 1,2 bilhão.
A negociação, feita com o presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), era considerada necessária para Itamar Franco honrar o pagamento do 13º salário dos servidores.
O Orçamento do Estado de Minas tem um rombo de R$ 1,3 bilhão motivado pela manutenção das estradas federais. O PT teme que, com a transferência de dinheiro, outros Estados cobrem o mesmo tratamento, o que implicaria um gasto estimado de R$ 9 bilhões.
Ontem, Itamar já havia ameaçado romper com o futuro governo petista.
Leia, a seguir, a íntegra da nota:
"É lamentável o não-cumprimento do compromisso assumido pelo presidente da República comigo e com o governador eleito, Aécio Neves. E o que é mais constrangedor, pelo empenho que fizemos pela candidatura Lula, é o PT nos tratar como adversário.
Se houvesse dúvidas, por parte da comissão de transição, poderiam ter-me chamado para esclarecimentos quanto ao sistema métrico-decimal e à aritmética.
O PT, com esta atitude, está prejudicando mais de 1 milhão e 200 mil pessoas que seriam, direta e indiretamente, beneficiadas pelo décimo-terceiro.
O que nos resta perguntar é quem é afinal, hoje, o presidente da República: o ex-prefeito de Ribeirão Preto ou o professor Fernando Henrique?"
Veja também o especial Governo Lula
Em nota, Itamar critica PT e diz que partido o trata como "adversário"
da Folha OnlineO governador de Minas Gerais, Itamar Franco (sem partido), emitiu hoje uma nota na qual critica o PT e considera que o partido o trata "como adversário", abrindo um princípio de crise política com o futuro governo federal.
Itamar referiu-se ao veto de Antônio Palocci, coordenador de transição do governo PT, à edição da medida provisória que liberaria recursos para o Estado para o ressarcimento de despesas com a manutenção de rodovias federais. O valor seria de R$ 1,2 bilhão.
A negociação, feita com o presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador eleito de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), era considerada necessária para Itamar Franco honrar o pagamento do 13º salário dos servidores.
O Orçamento do Estado de Minas tem um rombo de R$ 1,3 bilhão motivado pela manutenção das estradas federais. O PT teme que, com a transferência de dinheiro, outros Estados cobrem o mesmo tratamento, o que implicaria um gasto estimado de R$ 9 bilhões.
Ontem, Itamar já havia ameaçado romper com o futuro governo petista.
Leia, a seguir, a íntegra da nota:
"É lamentável o não-cumprimento do compromisso assumido pelo presidente da República comigo e com o governador eleito, Aécio Neves. E o que é mais constrangedor, pelo empenho que fizemos pela candidatura Lula, é o PT nos tratar como adversário.
Se houvesse dúvidas, por parte da comissão de transição, poderiam ter-me chamado para esclarecimentos quanto ao sistema métrico-decimal e à aritmética.
O PT, com esta atitude, está prejudicando mais de 1 milhão e 200 mil pessoas que seriam, direta e indiretamente, beneficiadas pelo décimo-terceiro.
O que nos resta perguntar é quem é afinal, hoje, o presidente da República: o ex-prefeito de Ribeirão Preto ou o professor Fernando Henrique?"
Veja também o especial Governo Lula
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