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06/12/2002
-
06h18
O presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou a reunião de Cúpula do Mercosul para se despedir dos chefes de Estados do bloco e dos países associados. Sua intenção era contar com a presença de todos os presidentes da América do Sul, mas poucos aceitaram o convite para participar do evento.
A reunião, que termina hoje, deverá ter como principal medida um acordo para desburocratizar os pedidos de residência na região. Qualquer pessoa com nacionalidade de um dos países do Mercosul poderá pedir um visto de residência para outro país do bloco sem apresentar justificativa. Será apenas necessário um atestado de bons antecedentes.
À noite, FHC ofereceu um jantar no Palácio da Alvorada para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e para os presidentes Eduardo Duhalde (Argentina), Luiz Gonzáles Macchi (Paraguai), Jorge Battle (Uruguai), Ricardo Lagos (Chile) e Gonzalo Sanchez de Lozada (Bolívia) -esses dois últimos de países associados ao Mercosul.
Dos 11 presidentes convidados para vir ao Brasil, seis não confirmaram a presença, segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty. Os cinco que aceitaram sempre participam do evento.
A idéia de FHC era transformar a reunião do Mercosul numa espécie de minicúpula presidencial da América do Sul.
Diplomatas brasileiros afirmam que a maioria dos presidentes não pôde comparecer porque foram convidados na última hora. Outros presidentes, como Hugo Chávez (Venezuela), tiveram que cancelar a viagem por problemas internos.
Reuniões com Lula
Durante o dia, Lula teve reuniões com Macchi, Battle e Lozada para discutir o fortalecimento do Mercosul. As reuniões com os líderes, realizadas na Granja do Torto, demoraram cerca de uma hora cada. Ao final, os três afirmaram que houve a defesa de uma negociação bilateral do Mercosul com os EUA, paralela à discussão para formação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
Veja também o especial Governo Lula
FHC se despede de colegas sul-americanos
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaO presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou a reunião de Cúpula do Mercosul para se despedir dos chefes de Estados do bloco e dos países associados. Sua intenção era contar com a presença de todos os presidentes da América do Sul, mas poucos aceitaram o convite para participar do evento.
A reunião, que termina hoje, deverá ter como principal medida um acordo para desburocratizar os pedidos de residência na região. Qualquer pessoa com nacionalidade de um dos países do Mercosul poderá pedir um visto de residência para outro país do bloco sem apresentar justificativa. Será apenas necessário um atestado de bons antecedentes.
À noite, FHC ofereceu um jantar no Palácio da Alvorada para o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e para os presidentes Eduardo Duhalde (Argentina), Luiz Gonzáles Macchi (Paraguai), Jorge Battle (Uruguai), Ricardo Lagos (Chile) e Gonzalo Sanchez de Lozada (Bolívia) -esses dois últimos de países associados ao Mercosul.
Dos 11 presidentes convidados para vir ao Brasil, seis não confirmaram a presença, segundo a assessoria de imprensa do Itamaraty. Os cinco que aceitaram sempre participam do evento.
A idéia de FHC era transformar a reunião do Mercosul numa espécie de minicúpula presidencial da América do Sul.
Diplomatas brasileiros afirmam que a maioria dos presidentes não pôde comparecer porque foram convidados na última hora. Outros presidentes, como Hugo Chávez (Venezuela), tiveram que cancelar a viagem por problemas internos.
Reuniões com Lula
Durante o dia, Lula teve reuniões com Macchi, Battle e Lozada para discutir o fortalecimento do Mercosul. As reuniões com os líderes, realizadas na Granja do Torto, demoraram cerca de uma hora cada. Ao final, os três afirmaram que houve a defesa de uma negociação bilateral do Mercosul com os EUA, paralela à discussão para formação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas).
Veja também o especial Governo Lula
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