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12/12/2002
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18h13
O Ministério dos Transportes saiu das negociações do PT com os demais partidos que apóiam Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informou hoje o futuro ministro da Casa Civil, José Dirceu. Ele deu a entender que a pasta ficará com quadros do PT.
"[Michel] Temer [presidente do PMDB], [José] Genoino [presidente do PT] e eu [Dirceu], de comum acordo, decidimos que o Ministério dos Transportes deveria ser retirado da agenda", afirmou.
A pasta chegou a ser incluída nas conversas para a participação do PMDB, que está há oito anos à frente do ministério, mas as pressões dentro do PT para que o cargo não fosse entregue ao PMDB falaram mais alto. Os petistas não desejam ver uma pasta com muitos recursos e atuação independente nas mãos dos peemedebistas.
A possibilidade também foi alvo de críticas por parte de integrantes do próprio PMDB, que avaliaram que o convite reforçaria a imagem de fisiologista do partido.
Dirceu disse esperar "uma relação de lealdade com o PMDB", e que o PT fechou com os demais partidos que fica a cargo dos aliados indicar os nomes, mas "quem escolhe é o presidente da República".
Segundo Dirceu, não está havendo pressão de nenhum partido para participar do governo e há a tentativa de construir um "ministério de caráter nacional, maior que o PT e a esquerda".
Veja também o especial Governo Lula
Dirceu diz que Ministério dos Transportes é do PT
da Folha OnlineO Ministério dos Transportes saiu das negociações do PT com os demais partidos que apóiam Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informou hoje o futuro ministro da Casa Civil, José Dirceu. Ele deu a entender que a pasta ficará com quadros do PT.
"[Michel] Temer [presidente do PMDB], [José] Genoino [presidente do PT] e eu [Dirceu], de comum acordo, decidimos que o Ministério dos Transportes deveria ser retirado da agenda", afirmou.
A pasta chegou a ser incluída nas conversas para a participação do PMDB, que está há oito anos à frente do ministério, mas as pressões dentro do PT para que o cargo não fosse entregue ao PMDB falaram mais alto. Os petistas não desejam ver uma pasta com muitos recursos e atuação independente nas mãos dos peemedebistas.
A possibilidade também foi alvo de críticas por parte de integrantes do próprio PMDB, que avaliaram que o convite reforçaria a imagem de fisiologista do partido.
Dirceu disse esperar "uma relação de lealdade com o PMDB", e que o PT fechou com os demais partidos que fica a cargo dos aliados indicar os nomes, mas "quem escolhe é o presidente da República".
Segundo Dirceu, não está havendo pressão de nenhum partido para participar do governo e há a tentativa de construir um "ministério de caráter nacional, maior que o PT e a esquerda".
Veja também o especial Governo Lula
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