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13/12/2002
-
18h07
O embaixador Celso Amorim já foi ministro ocupou o Ministério das Relações Exteriores durante o governo Itamar Franco (1992-1994). Formado em diplomacia pelo Instituto Rio Branco, é doutor em ciência política pela London School of Economics.
O primeiro chanceler de Itamar foi Fernando Henrique Cardoso, que deixou o cargo em 20 de maio de 1993 para assumir o Ministério da Fazenda. Luiz Felipe Lampreia ocupou interinamente a pasta até 20 de julho, quando foi substituído por Amorim. Este permaneceu na condição de interino até 31 de agosto, quando finalmente tornou-se titular.
Durante sua gestão, deu prioridade ao fortalecimento das relações com os países do América Latina, preparando a implantação do Mercosul, em 1º de janeiro de 1995. Também inaugurou embaixadas do Brasil no Vietnã e na Ucrânia. Criticou a política de isolamento imposta a Cuba como o 'último resquício da Guerra Fria' e cobrou assento permanente para o Brasil no Conselho de Segurança, principal órgão da ONU (Organização das Nações Unidas).
Celso Luiz Nunes Amorim nasceu em Santos (SP), em 3 de junho de 1942. Casado, tem quatro filhos. Na juventude, foi assistente de direção dos primeiros filmes do Cinema Novo.
Em 1979, foi nomeado diretor-geral da Embrafilme, no governo de João Baptista Figueiredo. Foi demitido em abril de 1982 debaixo de ruidosa crise causada pelo filme "Pra Frente, Brasil", de Roberto Farias, que retratava a tortura no regime militar. Setores da linha-dura das Forças Armadas acharam o filme uma afronta". Amorim renuncia sob pressão por ter financiado o filme "Pra Frente Brasil". O filme foi interditado pela censura, mas depois acabou sendo liberado.
No governo de José Sarney, foi secretário especial de assuntos internacionais do Ministério da Ciência e Tecnologia de 1987 a 1988, nas gestões de Renato Archer e Luiz Henrique da Silveira, ambos do PMDB.
Em 1989, foi promovido a ministro de primeira classe do Itamaraty, último posto da carreira. Com o apoio do deputado federal Ulysses Guimarães, tornou-se diretor-geral de assuntos culturais do Ministério das Relações Exteriores, na gestão de Abreu Sodré. Permaneceu no cargo até o final do governo José Sarney, em março de 1990.
Foi embaixador em Genebra (1991-92) e, em 1993, assumiu a Secretaria Geral do Itamaraty. Após sua passagem pelo ministério, foi embaixador no Reino Unido.
No governo FHC, foi nomeado embaixador do Brasil junto à Organização das Nações Unidas. Já publicou, em conjunto com outros autores, "O Brasil e o plano Bush", em 1991.
Veja também o especial Governo Lula
Veja perfil de Celso Amorim, futuro ministro das Relações Exteriores
da Folha de S.PauloO embaixador Celso Amorim já foi ministro ocupou o Ministério das Relações Exteriores durante o governo Itamar Franco (1992-1994). Formado em diplomacia pelo Instituto Rio Branco, é doutor em ciência política pela London School of Economics.
O primeiro chanceler de Itamar foi Fernando Henrique Cardoso, que deixou o cargo em 20 de maio de 1993 para assumir o Ministério da Fazenda. Luiz Felipe Lampreia ocupou interinamente a pasta até 20 de julho, quando foi substituído por Amorim. Este permaneceu na condição de interino até 31 de agosto, quando finalmente tornou-se titular.
Folha Imagem Embaixador Celso Amorim |
Celso Luiz Nunes Amorim nasceu em Santos (SP), em 3 de junho de 1942. Casado, tem quatro filhos. Na juventude, foi assistente de direção dos primeiros filmes do Cinema Novo.
Em 1979, foi nomeado diretor-geral da Embrafilme, no governo de João Baptista Figueiredo. Foi demitido em abril de 1982 debaixo de ruidosa crise causada pelo filme "Pra Frente, Brasil", de Roberto Farias, que retratava a tortura no regime militar. Setores da linha-dura das Forças Armadas acharam o filme uma afronta". Amorim renuncia sob pressão por ter financiado o filme "Pra Frente Brasil". O filme foi interditado pela censura, mas depois acabou sendo liberado.
No governo de José Sarney, foi secretário especial de assuntos internacionais do Ministério da Ciência e Tecnologia de 1987 a 1988, nas gestões de Renato Archer e Luiz Henrique da Silveira, ambos do PMDB.
Em 1989, foi promovido a ministro de primeira classe do Itamaraty, último posto da carreira. Com o apoio do deputado federal Ulysses Guimarães, tornou-se diretor-geral de assuntos culturais do Ministério das Relações Exteriores, na gestão de Abreu Sodré. Permaneceu no cargo até o final do governo José Sarney, em março de 1990.
Foi embaixador em Genebra (1991-92) e, em 1993, assumiu a Secretaria Geral do Itamaraty. Após sua passagem pelo ministério, foi embaixador no Reino Unido.
No governo FHC, foi nomeado embaixador do Brasil junto à Organização das Nações Unidas. Já publicou, em conjunto com outros autores, "O Brasil e o plano Bush", em 1991.
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