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23/12/2002 - 19h34

Ex-adversário do regime militar, Gilberto Gil fica com a pasta da Cultura

da Folha Online

O futuro ministro da Cultura Gilberto Gil Moreira nasceu em Salvador, em junho de 1942. Dedicou sua vida à música, na qual começou a estudar aos dez anos, numa academia de acordeom.

Um dos precursores do Tropicalismo na época da ditadura militar, Gil sempre foi engajado nas questões políticas. Com a edição do AI-5, em 1968, ele passou a ser perseguido ao lado de outros artistas da época. No ano seguinte, foi preso e depois partiu para exílio na Inglaterra com Caetano Veloso.

Música
Aos 18 anos, Gil formou com amigos sua primeira banda "Os Desafinados", onde tocava acordeom e vibrafone.

No final da década de 50, ele começou a tocar violão e, nos anos seguintes, iniciou a compor, enquanto cursava administração de empresas na Universidade da Bahia.

A primeira música -"Bem Devagar"- foi gravada em 1962 e, no ano seguinte, Gil gravou seu primeiro compacto e conheceu Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa.

Em 1964, Gil se mudou para São Paulo com a namorada Belina e conseguiu um emprego de trainee na Gessy Lever. Dois anos depois ele abandonou o emprego para se dedicar só a música, e foi morar no Rio de Janeiro, com a mulher e a filha Nara.

A partir de 1967 a carreira de Gil decola e inicia uma trajetória polêmica desde a canção "Domingo no Parque", de 1967, nos tempos dos Festivais de MPB na televisão, até o advento do Tropicalismo.

Os anos seguintes foram difíceis para Gil, após o AI-5, que culminou em seu exílio. O retorno ao Brasil ocorreu em 1972, num show que lançou as músicas "Oriente" e "Expresso 2222".

No final da década de 70 e início dos anos 80, Gil introduziu elementos do reggae e do pop em suas canções.

O sucesso veio em seguida em curva ascendente até os dias atuais. Em 1994, foi pioneiro ao gravar o álbum acústico "Unplugged". Em 1998, faturou o Grammy na categoria Melhor Disco de "World Music" em 1998, pelo álbum "Quanta Ao Vivo".


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