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25/12/2002
-
23h03
da Folha de S.Paulo, no Rio
Antes de começar seu primeiro show após ser indicado para o ministério de Lula, o futuro ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou que ainda não definiu os principais pontos da política cultural que será adotada pelo governo. Disse que primeiro quer montar sua equipe.
Hoje à noite, ele fez um show na favela da Rocinha. A forte chuva que atingiu o Rio atrapalhou a apresentação do cantor: menos de mil pessoas compareceram à apresentação.
O ingresso estava sendo vendido a R$ 5. Como não havia público, os portões foram liberados e as pessoas assistiram à apresentação gratuitamente. Apesar do pequeno público, o show foi visto por vários artistas, como Jorge Mautner, Toni Garrido e Gerald Thomas. O jogador do Real Madrid Ronaldinho também esteve presente.
Sobre o governo, Gil declarou: "O que é prioridade está sendo discutido com a equipe do PT e com a que eu estou levando [para o ministério]. Em janeiro, fevereiro, vamos começar a trabalhar. E assentar as idéias".
Segundo ele, algumas ações têm de ser tomadas imediatamente. É caso de ajustar o teto para a renúncia fiscal (isenção de imposto para quem contribui com projetos culturais). Segundo o cantor, os incentivos fiscais à cultura devem ser mantidos, mas precisam ser concedidos de forma "democrática e universal", sem privilegiar nenhum segmento da indústria cultural.
Gil reclamou da falta de verbas de seu ministério. "O Orçamento é baixo. Teve corte de 25% neste ano. Mas há possibilidade de complementação." Para driblar as restrições, ele pretender buscar recursos nas estatais federais e criar fundos setoriais.
Gil quer ainda firmar uma parceria com o Ministério do Trabalho para dar o primeiro emprego a jovens que forem trabalharem na restauração do patrimônio histórico. Ele espera ainda realizar um projeto de "animação cultural", organizando eventos em favelas de São Paulo, Rio e Salvador.
Gilberto Gil faz show na favela da Rocinha
FABIANA CIMIERIda Folha de S.Paulo, no Rio
Antes de começar seu primeiro show após ser indicado para o ministério de Lula, o futuro ministro da Cultura, Gilberto Gil, afirmou que ainda não definiu os principais pontos da política cultural que será adotada pelo governo. Disse que primeiro quer montar sua equipe.
Hoje à noite, ele fez um show na favela da Rocinha. A forte chuva que atingiu o Rio atrapalhou a apresentação do cantor: menos de mil pessoas compareceram à apresentação.
O ingresso estava sendo vendido a R$ 5. Como não havia público, os portões foram liberados e as pessoas assistiram à apresentação gratuitamente. Apesar do pequeno público, o show foi visto por vários artistas, como Jorge Mautner, Toni Garrido e Gerald Thomas. O jogador do Real Madrid Ronaldinho também esteve presente.
Sobre o governo, Gil declarou: "O que é prioridade está sendo discutido com a equipe do PT e com a que eu estou levando [para o ministério]. Em janeiro, fevereiro, vamos começar a trabalhar. E assentar as idéias".
Segundo ele, algumas ações têm de ser tomadas imediatamente. É caso de ajustar o teto para a renúncia fiscal (isenção de imposto para quem contribui com projetos culturais). Segundo o cantor, os incentivos fiscais à cultura devem ser mantidos, mas precisam ser concedidos de forma "democrática e universal", sem privilegiar nenhum segmento da indústria cultural.
Gil reclamou da falta de verbas de seu ministério. "O Orçamento é baixo. Teve corte de 25% neste ano. Mas há possibilidade de complementação." Para driblar as restrições, ele pretender buscar recursos nas estatais federais e criar fundos setoriais.
Gil quer ainda firmar uma parceria com o Ministério do Trabalho para dar o primeiro emprego a jovens que forem trabalharem na restauração do patrimônio histórico. Ele espera ainda realizar um projeto de "animação cultural", organizando eventos em favelas de São Paulo, Rio e Salvador.
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