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31/12/2002
-
03h20
JOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Na primeira grande festa da corte petista em Brasília, faltarão convites e sobrarão "barrados no baile". Até a noite de ontem, integrantes do partido aguardavam um chamado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para brindar a virada -do ano e do governo- na Granja do Torto.
Mas os escolhidos serão poucos. O concorrido Réveillon dos Silva promete ser uma festa pequena, apenas para a família. Nem os irmãos de Lula do lado materno, que embarcam hoje para Brasília, sabiam responder ontem se iriam comemorar a passagem de ano com o presidente eleito.
O vice-presidente eleito, José Alencar, por exemplo, é um dos que não estarão no Torto. O mineiro organizou uma festa particular para cerca de 50 pessoas no salão Belle Époque do tradicional hotel Nacional, espécie de QG de seu partido, o PL, em Brasília.
A comemoração dupla para muitos -virada do ano e posse de Lula- acabou abafando a criatividade. A maioria das festas de Réveillon de Brasília passou a adotar o vermelho, ao lado do branco, como cores principais. Estrelas e flores carmins estarão na maioria dos salões, que terão o embalo de música brasileira, preferencialmente rock e MPB.
É o caso da festa dos Alencar. Em meio a uma decoração vermelha e branca, os convidados do vice-presidente e de sua mulher, Mariza, desfrutarão de ceia, bebidas e música ao vivo.
A cúpula do PT que não receber o cartão verde para o Torto já pensou numa segunda opção. O Réveillon no hotel Blue Tree Park, em que muitos dos petistas estão hospedados, é a saída.
Mas os planos dos petistas podem ser alterados com a chegada do ditador cubano, Fidel Castro, que deve desembarcar hoje em Brasília e ficar no Naum.
Os funcionários da equipe de transição também se organizaram. Após quase dois meses, o grupo pretende brindar na sede campestre do Clube do Congresso. A festa será para 400 pessoas, e os convites já acabaram.
Na comemoração de fim de ano do PT, vai faltar festa popular. O partido, que não organizou nada para o dia 31, afirmou que pretende concentrar esforços para o dia da posse. O governo peemedebista do Distrito Federal, por sua vez, afirmou que a tradicional festa que ocorria na Esplanada dos Ministérios teve de ser desmarcada.
O publicitário do PT Duda Mendonça, mentor da cerimônia da posse, também organizava uma festa para publicitários, produtores e afins. Mas até ontem, ainda procuravam local ideal para abrigar a comemoração.
O tradicional restaurante do poder, Piantella, também preparou-se para receber políticos petistas, que estarão sem festas.
Veja também o especial Governo Lula
Petistas disputam "brinde" com Lula
JULIA DUAILIBIJOSÉ ALBERTO BOMBIG
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Na primeira grande festa da corte petista em Brasília, faltarão convites e sobrarão "barrados no baile". Até a noite de ontem, integrantes do partido aguardavam um chamado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para brindar a virada -do ano e do governo- na Granja do Torto.
Mas os escolhidos serão poucos. O concorrido Réveillon dos Silva promete ser uma festa pequena, apenas para a família. Nem os irmãos de Lula do lado materno, que embarcam hoje para Brasília, sabiam responder ontem se iriam comemorar a passagem de ano com o presidente eleito.
O vice-presidente eleito, José Alencar, por exemplo, é um dos que não estarão no Torto. O mineiro organizou uma festa particular para cerca de 50 pessoas no salão Belle Époque do tradicional hotel Nacional, espécie de QG de seu partido, o PL, em Brasília.
A comemoração dupla para muitos -virada do ano e posse de Lula- acabou abafando a criatividade. A maioria das festas de Réveillon de Brasília passou a adotar o vermelho, ao lado do branco, como cores principais. Estrelas e flores carmins estarão na maioria dos salões, que terão o embalo de música brasileira, preferencialmente rock e MPB.
É o caso da festa dos Alencar. Em meio a uma decoração vermelha e branca, os convidados do vice-presidente e de sua mulher, Mariza, desfrutarão de ceia, bebidas e música ao vivo.
A cúpula do PT que não receber o cartão verde para o Torto já pensou numa segunda opção. O Réveillon no hotel Blue Tree Park, em que muitos dos petistas estão hospedados, é a saída.
Mas os planos dos petistas podem ser alterados com a chegada do ditador cubano, Fidel Castro, que deve desembarcar hoje em Brasília e ficar no Naum.
Os funcionários da equipe de transição também se organizaram. Após quase dois meses, o grupo pretende brindar na sede campestre do Clube do Congresso. A festa será para 400 pessoas, e os convites já acabaram.
Na comemoração de fim de ano do PT, vai faltar festa popular. O partido, que não organizou nada para o dia 31, afirmou que pretende concentrar esforços para o dia da posse. O governo peemedebista do Distrito Federal, por sua vez, afirmou que a tradicional festa que ocorria na Esplanada dos Ministérios teve de ser desmarcada.
O publicitário do PT Duda Mendonça, mentor da cerimônia da posse, também organizava uma festa para publicitários, produtores e afins. Mas até ontem, ainda procuravam local ideal para abrigar a comemoração.
O tradicional restaurante do poder, Piantella, também preparou-se para receber políticos petistas, que estarão sem festas.
Veja também o especial Governo Lula
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