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03/01/2003 - 05h06

No 1º dia, Lula tem "maratona internacional"

FÁBIO ZANINI
LEILA SUWWAN
da Folha de S.Paulo, em Brasília

O primeiro dia de trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Planalto foi marcado por uma maratona de audiências com autoridades internacionais. A agenda apertada, modificada ao longo do dia para acomodar novas reuniões, e atrasos nas visitas acabaram causando um "congestionamento" diplomático.

Mesmo quem não tinha espaço na agenda tentou uma palavrinha com o presidente -caso do ator Marcos Frota. Depois do expediente, ao chegar à Granja do Torto, Lula quebrou o protocolo e parou para cumprimentar as pessoas que estavam no local. Em seguida, jantou com o ditador cubano, Fidel Castro.

O presidente chegou para trabalhar pouco depois das 8h. O primeiro compromisso era um café da manhã com o presidente venezuelano, Hugo Chávez, mas o convidado atrasou 50 minutos. "Fui dormir tarde, fiquei conversando com Fidel Castro [ditador cubano" até as 4h", justificou.

Seguiram-se 12 audiências com representantes internacionais. Entre outros, Lula recebeu primeiros-ministros (Suécia, Guiné-Bissau e Guiana), um presidente (Portugal), um príncipe (o espanhol Felipe de Borbón) e um representante da ONU (o brasileiro Sergio Vieira de Mello, Alto Comissário para os Direitos Humanos). Com os europeus, discutiu o fortalecimento das relações do Mercosul com a União Européia.

"A Alemanha está disposta a discutir o aumento dos investimentos comerciais no Brasil e o incremento na relação dos dois países", disse o vice-ministro da Fazenda do país, Caio Koch-Weser, que é nascido no Brasil.

"Defendo a aproximação do Mercosul com a UE, o que será facilitado com a revisão do sistema europeu de financiamento de sua agricultura", disse o presidente português, Jorge Sampaio.

Na rotina do palácio, houve algumas modificações. Lula pediu para trocar a cadeira que era usada por Fernando Henrique Cardoso -que era adaptada em razões de dores nas costas do ex-presidente. Pediu também que seja servido café expresso.

No fim da tarde, a agenda foi ampliada para incluir novos compromissos. Quase na mesma hora, chegaram as comitivas do ministro das Relações Exteriores da Líbia, Abdelrahman Shalqam, e do ministro dos Transportes da China, Zhang Chunxian, que tinham audiências com intervalos de 15 minutos. Tiveram de entrar na fila de espera.

Veja também o especial Governo Lula
 

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