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Gilmar Mendes diz que não pretende prestar depoimento à CPI dos Grampos
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LÍSIA GUSMÃO
colaboração para a Folha Online, em Brasília
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, confirmou nesta quinta-feira que não pretende prestar depoimento à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara.
O ministro deveria falar sobre o grampo que flagrou sua conversa com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).
Mendes justificou a decisão informando que este é um entendimento da própria Corte. "Não devo comparecer. A orientação do tribunal é de que nós não devemos comparecer a CPIs", argumentou.
O ministro já havia manifestado a assessores que não iria à CPI, mas não descartou a hipótese de comparecer a outra comissão do Congresso para falar sobre os grampos ilegais.
Reportagem publicada pela revista "Veja" reproduz uma conversa telefônica de Mendes com o senador da oposição no dia 15 de julho. Os dois confirmaram o diálogo.
A revista diz ter obtido a transcrição da conversa das mãos de um agente da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) --que, por lei, não pode realizar interceptações telefônicas. E atribui o grampo a agentes secretos em associação a investigadores da Polícia Federal.
O agente aposentado do SNI (Serviço Nacional de Informações) Francisco Ambrósio do Nascimento é suspeito de coordenar, na Polícia Federal, escutas telefônicas que tiveram como alvo congressistas, ministros e jornalistas, segundo reportagem da revista "IstoÉ".
Ele teria uma sala no edifício da PF de onde teria coordenado, durante a Operação Satiagraha, o trabalho de grampear conversas telefônicas.
Reportagem da Folha afirma que ele apresentou-se à PF como uma espécie de coordenador dos agentes da Abin que participaram da Operação Satiagraha e disse que a atuação da agência se resumiu a cerca de oito pessoas, entre São Paulo, Rio e Brasília.
De acordo com a reportagem, sua participação foi pedida pessoalmente pelo delegado Protógenes Queiroz, ex-coordenador da Satiagraha, ao então diretor-adjunto da Abin José Milton Campana. Quando da consulta, o então diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, estava em viagem. Contatado por telefone, Lacerda assentiu.
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u606408.shtml
Está na hora da OEA intervir no SENADO e enviar observadores internacionais, caso contrário, o SENADO brasileiro entrará numa crise sem precedentes e isso poderá desestabilizar a democracia no país e a OEA deve obrigar a colocar os Senadores para trabalhar e votar os projetos encalhados e acabar de vez com a ganância pelo poder e cuidar dos seus proprios interesses e de seus partidos políticos.
O SENADO está sendo uma vergonha para o Brasil, parem com esta guerra e coloque a pauta de votação em dia!!!
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