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04/01/2003
-
12h56
da Folha Online, em Brasília
Além de suspender todos os processos de licitação para recuperação, construção e duplicação de estradas, o ministro dos Transportes, Anderson Adauto, quer encontrar caminhos para reduzir o custo das obras rodoviárias.
Na próxima segunda-feira (6), Adauto terá uma reunião com o ministro da Defesa, José Viegas, e com os comandantes da Marinha e Exército para tentar estabelecer parcerias.
Segundo o ministro, o objetivo do encontro é definir qual o limite de capacidade dos batalhões de engenharia e construções do Exército e Marinha e que tipo de ajuda poderá ser dada na recuperação das estradas do país.
Adauto disse que a parceria também será útil para que o Ministério dos Transportes tenha uma referência de custos. O Exército, segundo ele, poderá dar uma noção mais precisa sobre o custo para a recuperação de cada quilômetro.
O ministro chegou a mencionar que o DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte), antigo DNER, já foi um órgão que teve problemas no passado e é preciso saber se esses problemas foram eliminados.
Adauto disse ainda que, na segunda-feira, todos os cinco diretores do DNIT colocarão o cargo à disposição para que o ministério possa nomear novos diretores. Num primeiro momento, o departamento vai ficar com apenas um diretor interino, até que sejam indicados os novos dirigentes do órgão.
Ainda com relação à decisão de suspender todos os processos de licitação de obras rodoviárias, o ministro disse que essa decisão deverá valer, pelo menos, até o meio do ano. Até lá, serão liberadas apenas obras de recuperação de estradas.
Adauto afirmou que será preciso também um contato com os governadores dos Estados que foram beneficiados com a medida provisória que estadualizou trechos de rodovias federais mediante ressarcimento de recursos gastos com a recuperação das estradas.
"Essa MP foi uma forma que a equipe econômica do governo anterior encontrou para os governadores pagarem o 13º salário", afirmou o ministro. Segundo ele, é preciso conversar com os governadores para que se tenha um levantamento de todos os recursos que foram gastos para outros fins que não obras nas estradas.
Somente ao Estado de Minas Gerais foram destinados R$ 780 milhões para a recuperação da malha viária.
Leia mais:
Ministro suspende todas licitações de obras em rodovias federais
Veja também o especial Governo Lula
Ministro quer ajuda do Exército para recuperação de estradas
SANDRA MANFRINIda Folha Online, em Brasília
Além de suspender todos os processos de licitação para recuperação, construção e duplicação de estradas, o ministro dos Transportes, Anderson Adauto, quer encontrar caminhos para reduzir o custo das obras rodoviárias.
Na próxima segunda-feira (6), Adauto terá uma reunião com o ministro da Defesa, José Viegas, e com os comandantes da Marinha e Exército para tentar estabelecer parcerias.
Segundo o ministro, o objetivo do encontro é definir qual o limite de capacidade dos batalhões de engenharia e construções do Exército e Marinha e que tipo de ajuda poderá ser dada na recuperação das estradas do país.
Adauto disse que a parceria também será útil para que o Ministério dos Transportes tenha uma referência de custos. O Exército, segundo ele, poderá dar uma noção mais precisa sobre o custo para a recuperação de cada quilômetro.
O ministro chegou a mencionar que o DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte), antigo DNER, já foi um órgão que teve problemas no passado e é preciso saber se esses problemas foram eliminados.
Adauto disse ainda que, na segunda-feira, todos os cinco diretores do DNIT colocarão o cargo à disposição para que o ministério possa nomear novos diretores. Num primeiro momento, o departamento vai ficar com apenas um diretor interino, até que sejam indicados os novos dirigentes do órgão.
Ainda com relação à decisão de suspender todos os processos de licitação de obras rodoviárias, o ministro disse que essa decisão deverá valer, pelo menos, até o meio do ano. Até lá, serão liberadas apenas obras de recuperação de estradas.
Adauto afirmou que será preciso também um contato com os governadores dos Estados que foram beneficiados com a medida provisória que estadualizou trechos de rodovias federais mediante ressarcimento de recursos gastos com a recuperação das estradas.
"Essa MP foi uma forma que a equipe econômica do governo anterior encontrou para os governadores pagarem o 13º salário", afirmou o ministro. Segundo ele, é preciso conversar com os governadores para que se tenha um levantamento de todos os recursos que foram gastos para outros fins que não obras nas estradas.
Somente ao Estado de Minas Gerais foram destinados R$ 780 milhões para a recuperação da malha viária.
Leia mais:
Veja também o especial Governo Lula
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